Atualizado em 07/08/2020 às 17:43
Amuceleiro reforça pedido de federalização da ERS-163
O presidente da Assembleia Legislativa, Ernani Polo (PP), recebeu nesta semana um novo pedido de apoio da Associação dos Municípios da Região Celeiro (Amuceleiro) para a federalização da ERS-163. A iniciativa é necessária para que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) possa realizar o estudo de viabilidade de uma ponte sobre o rio Uruguai ligando Barra do Guarita (RS) e Itapiranga (SC).
O reforço do pedido, apresentado originalmente em março, foi feito pelo presidente da entidade, o prefeito de Braga, Carlos Alberto Vigne (Nei). A Amuceleiro pede que a Secretaria Estadual dos Transportes autorize o repasse da rodovia estadual para a União. Polo já informou que daria prosseguimento ao tema, buscando posição do governo estadual sobre o assunto.
Atualmente, a travessia entre os dois municípios é feita por balsa, numa extensão de aproximadamente um quilômetro no leito do rio Uruguai. O custo da construção da ponte não foi estimado.
Na quinta-feira, 6 de agosto, em entrevista ao Comando Regional, Nei Vigne, disse que a diretoria da Amuceleiro seguem trabalhando para buscar a federalização e os municípios da região estão subsidiando o pagamento de um estudo de impacto ambiental da construção da ponte.
Flexibilização do Distanciamento Controlado
Durante a entrevista Vigne falou também sobre a mudança no Distanciamento Controlado no Rio Grande do Sul, que era uma reivindicação da maioria dos prefeitos gaúchos. Vigne destacou os gestores sabem do risco que a população sofre em virtude da pandemia da Covid-19, mas a vida precisa seguir.
Para o prefeito de Braga, o modelo adotado inicialmente pelo governo do Estado causou uma “quebradeira” geral nas empresas. Vigne disse ainda que, neste momento, é importante que sejam mantidas e adotadas dos as medidas de prevenção para que o comércio continue funcionando.
O novo Distanciamento Controlado, que foi definido em videoconferência realizada com os presidentes das 26 associações regionais de municípios prevê a cogestão do modelo com as regiões.
Na prática, as regiões que não estiverem de acordo com a leitura de bandeiras de riscos ao coronavírus poderão alterar os protocolos de restrições, caso tenham a concordância de pelo menos 2/3 dos prefeitos que compõem a respectiva região.
Confira a entrevista completa: