Publicado em 01/10/2020 às 10:52
Campanha “Setembro Amarelo” chega ao fim, mas prevenção ao suicídio deve seguir o ano todo, dia psiquiatra
Segundo dados do Ministério da Saúde e da OMS – Organização Mundial da Saúde, todos os anos cerca de 12 mil pessoas cometem suicídio no Brasil e mais de um milhão em todo o mundo. Em 96,8% dos casos mostram que as vítimas tinham algum tipo de transtorno mental.
A psiquiatra Elisa Fasolin Mello afirma que a prevenção ao suicídio deve ocorrer durante o ano todo, mesmo setembro sendo o mês dedicado a essa campanha.
Comenta que a família precisa prestar atenção aos sintomas da depressão que são: apresentar tristeza na maior parte do dia, perda do interesse e prazer, cansaço, fadiga, alteração do apetite, sonolência, alterações do humor, maior isolamento social e pensamentos negativos de que nada vai dar certo e que a vida não faz mais sentido.
Conforme Elisa, existem alguns fatores de risco que podem também contribuir para um risco maior de suicídio, como uso excessivo da internet, abusos de diferentes tipos, principalmente aqueles ligados as áreas física e sexual, entre outros.
De acordo com a psiquiatra, o suicídio deixa sequelas terríveis para a sociedade como um todo que seguem de geração para geração, além de provocar um sofrimento enorme para as famílias devido a perda de algum familiar.
Elisa Fasolin Mello, que é natural de Palmitinho, filha dos médicos Hermes e Neiva Mello, atende uma vez por mês no Hospital Santa Terezinha de Palmitinho. Confira entrevista concedida pela psiquiatra a 104,3 FM: