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Publicado em 03/01/2023 às 15:48
"A tendência é que os preços voltem aos patamares anteriores”, diz Presidente do Sulpetro sobre os combustíveis
Em entrevista ao Manhã News nesta terça-feira, dia 03, João Carlos Dal'Aqua, presidente do Sulpetro-RS, sindicato que representa os postos disse que todas as distribuidoras aumentaram os preços.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu prorrogar a isenção de tributos federais sobre os combustíveis (PIS/Cofins e Cide) e assinou, na noite de domingo (1º), uma Medida Provisória (MP) que renovou a renúncia fiscal sobre a gasolina por dois meses. Sobre o diesel e o gás de cozinha, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou que a desoneração será por tempo indeterminado.
As medidas foram adotadas em 2022 pelo então presidente, Jair Bolsonaro (PL), e venceriam no sábado (31), véspera da posse presidencial.
A MP contraria a vontade do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que contava com o retorno de parte da arrecadação logo no início do novo governo (a renúncia fiscal para prorrogar a desoneração durante todo o ano é de R$ 52,9 bilhões).
O preço da gasolina poderia subir R$ 0,69; o do diesel, R$ 0,33; e o do etanol, R$ 0,26, com o fim da desoneração federal. Mesmo com essa prorrogação, os postos de combustíveis do País subiram os preços, ainda no Domingo. Em entrevista ao Manhã News nesta terça-feira, dia 03, João Carlos Dal'Aqua, presidente do Sulpetro-RS, sindicato que representa os postos disse que todas as distribuidoras aumentaram os preços.
Segundo ele, o valor de venda aos postos superou R$ 5. Para o consumidor, o preço médio da gasolina no Rio Grande do Sul não superava este patamar desde agosto. “A tendência é que os preços voltem aos patamares anteriores”, ressaltou o presidente.