Arquivo
Atualizado em 04/02/2014 às 16:29
Agrônomo destaca os cuidados necessários para a fase de formação de grãos nas lavouras de soja
As lavouras de soja da região de abrangência da Cooperativa Tritícola Frederico Westphalen (Cotrifred) seguem em desenvolvimento normal, confirmando a tendência de supersafra de grãos no Rio Grande do Sul. Quem afirma é o engenheiro agrônomo da Cotrifred Carlos Ramiro Joaquim. Segundo ele, o resultado atual das lavouras vinha sendo esperado devido aos cuidados que boa parte dos produtores da região vem tendo desde o plantio até a atual fase. “As plantações estão num estágio importantíssimo, passando do florescimento para a fase inicial de preenchimento de grãos. A boa sanidade das plantas mostra que o uso correto de inseticidas para o controle de lagarta e de outras pragas que costumam atacar as lavouras foram fundamentais para chegar a esse estágio”, destaca. Porém, o agrônomo lembra que, apesar das boas expectativas a atenção deve ser mantida. “O período agora é de alta temperatura, com isso, o cuidado deve estar centrado em fungos. O produtor precisa estar ciente da aplicação intercalada de fungicida a cada 20 dias. Estamos falando de prevenção, pois, caso algum tipo de doença se instale na lavoura, como o caso de fungo, virá de baixo para cima, esse é o motivo de manter as folhas sadias”, lembra. GARANTIA DE BOA SAFRA Entre as marcas reconhecidas no mundo inteiro e, que integram, comercialmente o leque de produtos agropecuários da Cotrifred está a Dow AgroScience. Empresa responsável por inseticidas como o Intrepid, voltado para o controle da lagarta, outros para combater percevejos e também oTracer, um inseticida de primeira linha, é um dos mais vendidos do segmento. Na linha de fungicidas a Cotrifred trabalha com o Fungicida Primo. São cinco litros com mistura pronta. “O nosso produtor está bem amparado quanto a controle de doenças nas lavouras. Isso aliado a um corpo técnico em quase todas as unidades. A intenção é fortalecer ainda mais o serviço de assistência direta ao produtor em 2014”, adianta Joaquim. PALESTRAS E TREINAMENTO Somente em 2013 foram mais de 10 treinamentos organizados pela cooperativa em que produtores da região tiveram maciça participação. “Trouxemos equipes das multinacionais que representamos. Muitos desses encontros especificamos produto por produto, a forma correta do uso, momento certo para a utilização e outros fatores que podem fazer total diferença nas lavouras. Nosso pessoal está preparado e o produtor tem confiança nesse serviço que dispomos. Buscamos o melhor resultado final para ele”, finaliza o agrônomo. Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações