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Atualizado em 03/09/2014 às 13:55
Ao deixar delegacia, líder da Geral nega racismo na torcida
Um dos líderes da torcida Geral do Grêmio, Rodrigo Rysdyk, 35 anos, prestou depoimento na 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre na manhã desta quarta-feira. Alemão, como é conhecido, preferiu não conceder entrevista à imprensa. Questionado sobre a possibilidade de ter presenciado atos de racismo na Arena, o torcedor limitou-se a dizer "não". Em seguida, o comissário de polícia Lindomar Souza afirmou que o depoimento de Rysdyk foi "muito bom", apesar de não ter dado os nomes dos principais suspeitos envolvidos no caso de racismo. "Ele confirmou a presença no dia do incidente, mas garantiu que não proferiu ofensas contra o goleiro Aranha. Ele colaborou no sentido de identificar algumas pessoas que estavam lá. Alguns ele conhece apenas de vista e não sabe o nome", explicou. Souza relatou que, segundo Rysdyk, os cânticos com a palavra "macaco" são entoados há 20 anos pela torcida do Grêmio. O líder da Geral, porém, alegou que as músicas não têm conotação racial. A 4ª Delegacia de Polícia Civil ainda irá ouvir hoje mais duas pessoas que devem prestar depoimento apenas como testemunhas. Conforme o comissário Souza, não é possível dizer quantos torcedores serão intimados a depor. Fonte:Correio do Povo Claudemir da Rosa/Grupo Chiru Comunicações