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Atualizado em 11/07/2016 às 11:21
Após greve de quase dois meses, professores começam a recuperar aulas no RS
Os professores estaduais que aderiram à greve do Cpers voltaram ao trabalho nesta segunda-feira em todo o Rio Grande do Sul. A paralisação de 56 dias foi considerada a maior da categoria nos últimos 25 anos. A adesão se mantinha, ao final do movimento, em até 40% do total de educadores em alguns núcleos como Santa Maria, Pelotas e Rio Grande, conforme o sindicato. Apesar de terem saído da greve sem conquistas salariais, a presidente da entidade, Helenir Schürer, ressaltou que houve avanços como a descriminalização de ocupações pelo governo, oficializada em documento entregue no último dia de negociação. O Piratini também se comprometeu a renovar por dois anos o último concurso realizado para contratação de funcionários de escolas. Ainda, houve um indicativo de que uma negociação sobre melhorias salariais poderá começar a partir do segundo semestre. A partir de agora, cada direção de escola, juntamente com pais, professores e funcionários, vai definir um calendário para a recuperação dos dias letivos. Helenir destaca que essa recuperação é fiscalizada por cada conselho de escola, que poderá definir aulas em turno dobrado, aos sábados ou durante o próximo verão para a totalização dos 200 dias letivos. O governo do Estado garantiu a compensação dos descontos nos salários dos grevistas ao final da greve. A decisão foi tomada pela categoria em assembleia na última quinta-feira à tarde, em Porto Alegre. Os educadores também pretendem reforçar manifestações para pressionar o governo Sartori por reajustes. Correio do Povo Douglas Biguelini - Jornalismo Grupo Chiru Comunicações