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Atualizado em 13/11/2014 às 17:46
Audiência Pública debate dificuldades enfrentadas por produtores de leite que estão sem receber
Com o intuito de debater sobre a situação dos produtores de leite do Estado que estão sem receber de empresas que recolhem o produto, e visando encontrar alternativas para auxiliar os mesmos, a Comissão de Agricultura da ALRS promoveu uma audiência pública, nesta quinta-feira, dia 13, pela manhã. O evento contou com a presença de representantes do MAPA (Ministério da Agricultura), MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), IGL (Instituto Gaúcho do Leite), FAMURS (Federação das Associações de Municípios do RS), Fretaf Sul, Fetag/RS, OCERGS, APIL, FARSUL. Segundo a representante da Fetraf Sul, Cleonice Beck, o problema foi constatado pela entidade desde o início do ano, quando foram realizadas negociações com as empresas devedoras para o parcelamento e quitação das dívidas. Após relatar as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais, muitos sem condições de cumprirem o pagamento de despesas básicas como a conta de energia elétrica e mercado, a entidade entregou para a Comissão de Agricultura um documento com suas solicitações. Entre elas a repactuação das dívidas dos produtores rurais que estão sem receber das indústrias de leite, a revisão da legislação que trata da falência das empresas, e a criação de uma linha de crédito emergencial. A deputada estadual Zilá Breitenbach (PSDB) que é membro titular da Comissão de Agricultura desde seu primeiro mandato defendeu a criação de uma rede de proteção para os produtores de leite. “Nós temos aqui o representante da FAMURS, sugiro que este tema seja abordado nas reuniões das associações de municípios, e que os prefeitos auxiliem os produtores na escolha das empresas para quais estes irão entregar sua produção. Precisamos também modernizar as técnicas hoje utilizadas e que deixam os nossos produtores vulneráveis, suscetíveis a lesão na hora do pagamento. Como bem lembrado aqui, nós em pleno séc. 21 e durante o processo de recolhimento os produtores tem como comprovantes de entrega do leite apenas um tipo calendário”, explica. Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações