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  • Autoridades querem mais agilidade no atendimento aos agricultores atingidos pela estiagem

    Encontro no Piratini tratou sobre o tema com lideranças de diversos seguimentos

    Os efeitos da seca, que comprometeram as principais culturas agrícolas e pecuárias no Rio Grande do Sul, foram assunto de uma reunião nesta terça-feira, agendada pelo presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado Edegar Pretto (PT), com o governador em exercício, Luís Augusto Lara (PTB).

    A seca deste ano é considerada a mais severa desde 2012, com grandes prejuízos nas lavouras. As culturas mais afetadas pelo calor são milho e fumo, mas com danos também na produção de feijão, soja, pecuária, frutas, legumes e hortaliças. De acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil do Estado 74 municípios gaúchos decretaram situação de emergência devido à estiagem, mas até o momento nenhuma prefeitura teve condição homologada pelo governo do Estado.

    Lara se comprometeu em solicitar à Casa Civil e Secretaria da Agricultura velocidade no decreto coletivo de emergência, o alinhamento dos bancos federais com os estaduais. “São ações que estão sendo feitas para que tenhamos velocidade, como a seca exige. o Começo é a homologação dos pedidos de situação de emergência o segundo ponto é um alinhamento das ações já sendo tomadas pelo Banrisul e Badesul, bancos do Estado, juntamente com o Banco do Brasil e Sicredi que tem uma grande carteira no agronegócio. E um terceiro ponto, junto com o governo federal, a busca de aportes similares semelhante ao que o governo do estado vem fazendo”, disse.

    De acordo com Pretto, a audiência foi agendada para tratar das questões emergenciais, pois em alguns municípios, as famílias não tem água nem para o consumo humano, nem alimento para os animais. Também defendeu que é necessário pensar em medidas estruturais para o futuro, pois devido à gravidade da situação, produtores já estão alimentando os animais com a provisão que seria utilizada no inverno. O deputado lembrou que o Rio Grande do Sul tem uma característica diferente. De cada 10 anos, sete têm falta de chuva com estiagem. Em alguns anos agravadas.

    – Por ser uma seca diferente, há a sensação de que ela não é tão grave, mas ela é. Não podemos cruzar os braços e fingir que não é conosco a agricultura gaúcha precisa do nossos apoio para tentar amenizar essa questão, é um conjunto de ações políticas que precisam ser feitas o quanto antes –,  reforçou Pretto.

    Um dos pontos da reunião também tratou da falta de incentivos aos programas de irrigação, criados em 2012. Há o reconhecimento de que os programas proporcionaram o aumento da produção, como o Mais Água Mais Renda, mas os recursos foram esvaziados e os programas ficaram em segundo plano nos últimos anos. O quadro de angústia é vivido por pequenos e grandes produtores de todo o Estado.

    Também participaram do encontro lideres de diversos seguimentos relacionados a agricultura e o prefeito de Palmeira das Missões, Presidente da Federação dos Municipios Gaúchos (Famurs), Eduardo Russomano Freire.

    *Com informações Ascom Edegar Pretto

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