Segurança
Publicado em 30/01/2024 às 11:10
Bombeiros apresentam redução das ocorrências de incêndio e afogamentos na região
De acordo com a subcomandante de pelotão de FW a queda é de quase 90% para o período
Quando chega o verão é comum aumentarem os casos de incêndios em residências e matas e, também de afogamentos em lagos, rios, mares e piscinas. Porém esse verão tem sido atípico na região, que, e acordo com os bombeiros registrou uma diminuição considerável dos registros.
De acordo com a subcomandante de pelotão dos Bombeiros de Frederico Westphalen, Adriane Weber Fioravante, há uma queda estimada de quase 90% nos casos que normalmente são registrados na região, se comparados com o mesmo período do ano passado.
– Nós estamos tendo um ano atípico, porque nosso trabalho na questão de calor, verão, afogamentos e fogo, principalmente em mato, começavam em novembro e tínhamos até quatro ou cinco ocorrências por dia. Com relação ao fogo acho que a quantidade de chuvas bem maior neste ano e também a consciência das pessoas, tem auxiliado nessa redução que chega a quase 90% dos casos. Esse ano também está mais tranquilo com relação ao registro de ocorrências de afogamento que tivemos poucos em comparação com anos anteriores – comentou Adriane.
A subcomandante aproveitou a oportunidade e a queda nos números para reforçar que a comunidade deve continuar tomando cuidado. “Sempre digo que quando o bombeiro sai do quartel é porque alguém está perdendo algo. Se beber, não entre na água, tenha cuidado redobrado com as crianças em rios, piscinas. Revise instalações elétricas da casa, fogo é sempre algo que devemos ter cuidado. Não coloque fogo em matas. São recomendações que passamos sempre, mas que valem o reforço”, pontuou.
Legislação
Com relação aos incêndios a bombeiro salienta que a própria tragedia da Kiss, que recentemente completou 11 anos, foi um marco importante na redução dos casos graves de incêndios e incidentes. “” Kiss foi um divisor de águas, porque até então o bombeiro não tinha uma legislação tão rigorosa, a gente recomendava, mas não tinha um amparo legal para as cobranças. Hoje temos isso, hoje temos autonomia para interditar um local que não cumprir com as cobranças mínimas exigidas”, completou Adriane.