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  • Bombeiros procuram por cobra gigante que matou garoto em rio no interior do Estado

    O Corpo de Bombeiros emitiu um alerta para que as pessoas evitem o Rio Teixeira e áreas próximas, em Ipiranga do Sul, no norte do Estado, após a morte de um adolescente. Conforme relatos de familiares, Guilherme da Silva, 12 anos, teria sido atacado por uma cobra enquanto pescava na tarde de domingo (31). O corpo, encontrado na segunda-feira (1º), teria fraturas por esmagamento, de acordo com a corporação.

    Ainda realizando buscas, os bombeiros afirmam, em nota, que o aviso é uma medida de precaução:

    "Orienta-se que não se transite no local (próximo ao rio) até que o fato seja devidamente esclarecido, por grave risco à vida que esse tipo de animal pode causar".

    O tio da vítima Nedomir Sal não presenciou o ataque, mas relata que Guilherme teria tentado ajudar o irmão de 15 anos, que escorregou na margem e caiu junto à água. Em seguida, ainda conforme o relato de Sal, uma cobra teria se enroscado e puxado o menino para o meio do rio. Durante as buscas pelo corpo, no dia seguinte, ele afirma ter avistado o animal: — Eu cheguei cedo, por volta das 8h, e entrei na água. Meu filho e outro rapaz ficaram numa canoa. A cobra apareceu atrás deles, a uns dois metros do barquinho. Ela ficou uns 80 centímetros para fora da água. A média da cabeça é uns 25 centímetros. O comandante do Corpo de Bombeiros em Erechim, capitão Alessandro Vicente Bauer, aguarda o resultado oficial da perícia do corpo  pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), que é esperado ainda nesta terça-feira (02). As equipes que estiveram no local afirmam ter ouvido relatos sobre cobras trazidas duas décadas atrás por um morador que viajou para o Mato Grosso. Elas seriam criadas num açude, que se rompeu.

    A bióloga Simone Nunes, responsável pelo Serpentário da Universidade Federal de Passo Fundo (UPF), conta já ter recebido relatos de cobras de tamanho grande na região, mas nunca as localizou. Ela não descarta a possibilidade de um animal de maior porte ter sido trazido de fora do Estado. A especialista diz que uma sucuri poderia se adaptar ao ambiente da região e atacar em caso de fome ou se sentir ameaçada, mas espera detalhes do laudo da necropsia para opinar sobre o caso do menino.

      Com informações da Rádio Gaúcha Jornalismo Grupo Chiru Comunicações

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