Brasil tem risco muito alto para o retorno da Poliomielite, diz médico

As populares Fake News ou notícias falsas, traduzido para o português, são os principais fatores que afastam as famílias das salas de vacinas em todo o Brasil.

Conforme o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) Juarez Cunha, quando o assunto é vacina, algumas pessoas logo buscam informações em locais sem credibilidade, como é o caso de vários sites e portais na Internet. A desinformação, conforme o especialista é ainda o principal fator para a redução de aplicações de vacinas importantes como Sarampo e Poliomielite.

- “A cada 100 crianças, 30 não foram imunizadas no Brasil contra a Poliomielite, este dado coloca o País num risco altíssimo de novos casos da doença que provoca paralisia infantil, erradicada desde 1989”, pontuou.

Com mais de 50 anos de existência, o Plano Nacional de Imunizações (PNI), é o responsável pela distribuição dos imunizantes que rapidamente chegam aos mais distantes lugares do País. O programa, vinculado ao Ministério da Saúde, também é responsável pelo cronograma vacinal do Brasil.

- “A pandemia de Covid-19 mostrou aos Brasileiros a eficácia deste plano e principalmente a capacidade de vacinação rápida que tem o País”, destacou.

Conforme o diretor, outra preocupação dos especialistas e gestores em saúde é referente ao avanço de casos de Sarampo, doença que também havia sido exterminada no Brasil com as vacinações. Juarez Cunha salienta que é necessário manter o esquema vacinal das crianças em dia para a própria e a proteção de outras pessoas que por ventura tenham contato com o menor.