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  • Caso Rafael: ré acusa, novamente, o pai pela morte do menino

    Além de Alexandra, presa após ter confessado o crime, foi ouvido, nesta sexta o médico legista

    Após 37 horas de audiências, realizadas em sete dias, que ouviu 24 pessoas, entre 9 de dezembro e esta sexta-feira, 18 de dezembro, foram encerrada as audiências de instrução e julgamento do Caso Rafael.

    Nesta fase são ouvidas as testemunhas de acusação e de defesa, para a colheita de prova oral.  Etapa que é finalizada com o depoimento do réu. Alexandra foi interrogada após a fala da última testemunha arrolada, o médico-legista Roberto Pontes dos Santos.

    De acordo com as trechos do depoimento do médico, publicado no no Twitter  do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (@TJRSaovivo), levando em conta força empreendida e massa corporal da vítima, o  tempo até a morte teria sido de três a quatro minutos. Não encontrou indícios de lesões de defesa no corpo, o que atribui a inconsciência causada pelo medicamento injerido pois o laudo toxicológico apontou ingestão de diazepam pelo menino, o que poderia ter causado sono profundo. Santos ainda teria confirmado que, apesar de o nó da corda estar bastante firme, se tratava, tecnicamente, de um nó do tipo corrediço.

    Segundo o que foi publicado pela página do Twitter, Alexandra, que falou por videoconferência de uma sala no Presídio Feminino de Guaíba, onde cumpre prisão preventiva, voltou a acusar o pai de Rafael, Rodrigo Winques, pelo homicídio. Disse que na madrugada da morte, Rodrigo chegou armado na casa dela por volta das 3h acompanhado de um homem. Quando Rafael foi dar um abraço, Rodrigo insistiu que fossem ao carro. Havia outra pessoa ainda. Rodrigo perguntou se Delair (namorado de Alexandre) estava na casa. Havia ainda uma outra pessoa que chegou com Rodrigo. "O cara me segurou", porque a intenção de Rodrigo era levar Rafael até o carro. O menino resistia. Outro homem apontava uma arma e segurava Alexandra pelos cabelos. Não deixava ela ter contato com o filho. 

    Alexandra disse, ainda que Rodrigo tirou uma corda já com o nó feito, de dentro da jaqueta e colocou sobre os ombros de Rafael. "Todo momento ele ameaçava, ameaçava". Meu filho se debateu muito, mas com a pressão do Rodrigo não conseguia se soltar", disse. Quando Rodrigo o soltou, Rafael não se mexia. "Não Respirava mais".

    Ela sustentou, também, no depoimento, que o pai não pagava a pensão, que foi agredida por ele quando ainda se relacionavam, que não precisava tirar o celular dos filhos, que não teve conhecimento de que Rodrigo tenha participado das buscas pelo filho e que foi constrangida pela polícia.

    O Ministério Público do Rio Grande do Sul, representado pelos promotores de Justiça Michele Taís Dumke Kufner e Diogo Gomes Taborda, participou das audiências de instrução e julgamento do Caso Rafael, para eles, essa versão, é completamente inverossímil. "Temos convicção que ela matou o filho. Se tudo transcorrer dentro da normalidade, com a juíza entendendo que existem os elementos que justifiquem a pronúncia, esperamos que Alexandra vá a julgamento ainda no ano de 2021”, projetam os promotores de Justiça.

    Alexandra tornou-se ré em julho deste ano após ter sido denunciada pela promotora Michele por homicídio doloso quadruplamente qualificado cometido contra seu filho Rafael Mateus Winques, de 11 anos. 

     

     

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