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  • Centro de Informação Toxicológica lança aplicativo sobre animais peçonhentos

    O Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS), departamento da FEPPS, lança, nesta quarta-feira, dia 2, um aplicativo sobre animais peçonhentos para voltado à população. Desenvolvido em parceria com o TelessaúdeRS, presta informações às pessoas e profissionais de saúde sobre os principais animais peçonhentos envolvidos em acidentes no estado. Pretende-se, dessa forma, auxiliar na identificação destes animais, orientar sobre prevenção e primeiras medidas frente a um acidente e fornecer informações gerais sobre soros antiveneno disponíveis no estado. O aplicativo permite, pela geolocalização, que se localize o ponto de soro mais próximo do local em que se encontra o usuário e possibilita que seja feita uma chamada de urgência com o plantão 24 horas do CIT/RS, para o recebimento de informações complementares sobre o atendimento do acidente. Assim, com o atendimento precoce do paciente, há mais possibilidade de melhorias no prognóstico de evolução e reduz-se possíveis sequelas do contato com o animal. Nos últimos 10 anos (2005 a 2014) foram registrados pelo CIT/RS 57.360 acidentes com animais peçonhentos no RS A média de 5.700 acidentes/ano já foi atingida nos primeiros nove meses de 2015, projetando um crescimento de 14% em relação a 2014 e estimando um total de 7.500 casos até o final do ano. Em 38% dos casos o tempo entre o acidente e o primeiro atendimento médico foi de seis horas ou mais (média envolvendo todos os acidentes com animais peçonhentos entre os anos de 2005 a 2014). Isso significa que em mais de 21 mil casos o atendimento ocorreu tardiamente conforme preconizado pelos protocolos de atendimento do Ministério da Saúde. Para auxiliar, foi desenvolvido aplicativo para celulares e tablets em parceria com o Programa de Telessaúde/RS. O aplicativo: ANIMAIS PEÇONHENTOS - RIO GRANDE DO SUL, permite auxiliar na identificação destes animais, orientar sobre prevenção e primeiras medidas frente a um acidente e fornecer informações gerais sobre soros antivenenos disponíveis no país. Também identifica, pelo GPS a unidade hospitalar mais próxima que possua soro antiveneno. Isso permite a redução do tempo de atendimento e, consequentemente, a diminuição de sequelas e melhoria dos prognósticos dos acidentes com animais peçonhentos. Texto: Elisa Casagrande/Ascom Fepps   Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações

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