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Atualizado em 02/12/2016 às 10:50
Chapecoense avisa que não enfrentará Atlético e critica CBF
A Chapecoense decidiu que não irá enfrentar a equipe do Atlético-MG, domingo que vem, dia 11, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. O anúncio foi uma resposta ao pedido da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que havia sugerido que o time catarinense entrasse em campo com uma formação composta por garotos das categorias de base, apenas para que fossem homenageados. O anúncio foi dado pelo chefe do departamento de desempenho, Vitor Hugo Nascimento, e a decisão ocorreu após reunião entre dirigentes do clube. Ele ainda reclamou do fato do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, ter dito que seria uma oportunidade de promover uma festa para os jogadores falecidos. “Não teremos jogo. Já juntamos do que sobrou da comissão, jogadores e todos foram unânime: não vamos jogar. As inscrições acabaram e vão abrir uma exceção para rasgar o regulamento? Não tem nem clima para essa partida. Como se comportariam os árbitros e adversários contra nós?”, questionou o dirigente, que emendou. “Usaram a palavra festa. Festa? Que festa é essa? Foi muito bom o Atlético Mineiro já avisar que não vai vir para Chapecó e a CBF não manda neste aspecto”, completou Vitor Hugo. Mais cedo, o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, garantiu que não há a possibilidade de cancelar o jogo. “O WO, tratado no artigo 53, se caracteriza no não-comparecimento do clube à partida, acarretando a perda de três pontos e no placar de 3 a 0. A gente entende que é isso que o Atlético decidiu. Obviamente, todo o protocolo da partida precisa ser feito, para seguir a parte protocolar, técnica, podendo até haver um W.O. duplo. Mas não há dispositivo para o cancelamento da partida”, disse Flores em entrevista ao SporTV. De acordo com ele, a CBF precisa enviar árbitros para Chapecó e criar todas das condições burocráticas para que a partida aconteça. Exame.com Jornalismo Grupo Chiru Comunicações