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Atualizado em 15/06/2017 às 17:01
Corpus Christi: Tradição dos tapetes coloridos vem sendo mantido
Todos os anos, 60 dias após a Páscoa, os católicos espalhados por todos os continentes celebram o Ministério da Eucaristia. Intitulado de Corpus Christi, a celebração teve origem na Bélgica, em 1243, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo, demonstrando-lhe o desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Em 1264, o Papa Urbano IV estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. No Brasil, a data tornou-se feriado nacional a partir de 1961. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais. Há mais de 750 anos, a tradição se perpetua pelas comunidades católicas. Na região de abrangência do AU, além das missas, os destaques ficam por conta do engajamento de entidades e voluntários na confecção dos tapetes. Os enfeites são utilizados para a passagem do Santíssimo Sacramento, que é conduzido, em procissão, pelo bispo, ou pelo pároco do local. A procissão recorda a caminhada do povo de Deus em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, a leitura para os católicos é a de que o povo é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Os tapetes coloridos produzidos a base de serragem e pintados com os sinais do cristianismo são uma tradição que se mantem em muitas paróquias do Brasil. Na Paroquia Santa Teresinha de Palmitinho a data foi comemorada com celebração e a tradicional procissão de Corpus Christi. a celebração contou com um grande número de fiéis. Jornalismo Chiru Comunicações