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Atualizado em 02/07/2015 às 08:42
Corregedor diz que faltou tempo para apurar denúncias contra Basegio
O corregedor da Assembleia Legislativa, deputado Marlon Santos (PDT), explicou nesta quarta-feira (1º) porque deixou de fora do relatório que apurou a conduta do deputado Diógenes Basegio, do mesmo partido, as denúncias sobre a suposta extorsão de servidores e alteração da quilometragem de veículos: falta de tempo. Na terça-feira (30), a Comissão de Ética da Assembleia recomendou a abertura de processo disciplinar para investigar as denúncias contra Basegio. O corregedor afirma que as denúncias sobre a contratação de funcionários fantasmas pelo deputado podem configurar possível quebra de decoro parlamentar e resultar em cassação. O corregedor não incluiu a suposta devolução de parte de salários de funcionários do gabinete de Basegio, denunciadas pelo ex-assessor Neuromar Gatto e apresentadas no início do mês pelo repórter Giovani Grizotti em reportagem exibida no Fantástico, da TV Globo. Também ficou de fora do relatório a denúncia de alteração dos odômetros que medem a quilometram de veículos. Há duas semanas, a comissão ouviu o ex-assessor e visitou a oficina em Porto Alegre onde, segundo Neuromar Gatto, os carros da Assembleia seriam adulterados. De acordo com o corregedor, os prazos de investigação foram muito curtos. “A questão do odômetro também faltou tempo porque preciso contratar alguém que seja um engenheiro mecânico para poder dar conta da certificação e essa certificação ser formalizada dentro do processo. E eu não tive esse tempo”, justificou Marlon Santos. Basegio foi notificado nesta quarta sobre a abertura do processo e terá cinco sessões da subcomissão formada dentro Comissão de Ética para apresentar sua defesa. Três deputados serão os responsáveis pela investigação: Enio Bacci (PDT), Jeferson Fernandes (PT) e Sérgio Turra (PP). G1/RS Douglas Biguelini - Jornalismo Grupo Chiru Comunicações