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Atualizado em 22/10/2015 às 07:35
CPI da Petrobras aprova relatório isentando políticos investigados
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras aprovou na madrugada desta quinta-feira (22) o relatório final apresentado pelo deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), por 17 votos a 9, com uma abstenção. O relatório isenta de responsabilidade nas denúncias de corrupção na estatal políticos investigados na Lava Jato e também os ex-presidentes da empresa José Sérgio Gabrielli e Graça Foster. O relator incluiu a sugestão de indiciamento de ao menos 70 pessoas. Estão na lista de pedido de indiciados os ex-diretores da Petrobrás Paulo Roberto Costa e Renato Duque, os ex-gerentes Pedro Barusco e Venina Velosa e o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. A comissão, porém, ainda vai analisar destaques que podem retirar trechos do texto ou acrescentar outros contidos nos pedidos apresentados pelos deputados Altineu Côrtes (PR-RJ), Bruno Covas (PSDB-SP), Andre Moura (PSC-SE) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). Deputados do PMDB, PSDB, Psol, PPS, PHS e PSD criticaram o relatório de Luiz Sérgio. Os votos em separado apresentados pelos deputados Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Carlos Marun (PMDB-MS) e Ivan Valente (Psol-SP) foram rejeitados e serão considerados apenas votos individuais de seus autores. Ivan Valente queria o indiciamento de políticos denunciados pelo Ministério Público por irregularidades na Petrobras, como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Arthur Lira (PP-AL) e os senadores Benedito de Lira (PP-AL) e Fernando Collor (PTB-AL). Todos negam ter recebido dinheiro desviado da Petrobras. Antonio Imbassahy queria responsabilizar o ex-presidente Lula, a presidente Dilma Roussef (ex-presidente do Conselho Administrativo da estatal) e os ex-presidentes da Petrobras José Sérgio Gabrielli e Graça Foster. Já Carlos Marun (PMDB-MS) queria que o relatório deixasse explícito que houve corrupção institucionalizada na Petrobras. G1 Eduardo Nervis Krais/ Jornalismo - Grupo Chiru Comunicações