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  • Crédito do BNDES para indústria supera agro pela primeira vez em oito anos

    Banco já aprovou R$ 154 bilhões, em 2024, para a Nova Indústria Brasil, incluindo o maior valor já registrado pela instituição em projetos de inovação

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta segunda-feira, 4 de novembro, que as aprovações para a indústria representaram 27% do total de crédito do banco no acumulado do ano até setembro. Trata-se da primeira vez que as operações de crédito do BNDES para a indústria superam o agro desde 2016. 

    Até setembro deste ano, o BNDES aprovou R$ 154 bilhões para a Nova Indústria Brasil. Só em projetos de inovação foram R$ 9 bilhões, o maior valor já registrado pela instituição até hoje. Por outro lado, o volume de crédito aprovado para o agro representou 26% do total do banco no acumulado do ano. 

    – Houve uma mudança na qualidade do crescimento do Brasil, liderado pela indústria e pelos investimentos. Temos um grande desafio coletivo de dar prosseguimento a esses indicadores tão promissores, que revelam a confiança no investimento e na expansão de capacidade produtiva, fruto de condições macroeconômicas favoráveis e de iniciativas como a Nova Indústria Brasil, que tem sido uma das grandes responsáveis por contribuir para o desenvolvimento da uma indústria digital, verde e exportadora –, declarou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. 

    Produção 

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na sexta-feira, 1º de novembro, que a produção industrial brasileira avançou 1,1% na passagem de agosto para setembro, com destaque para o aumento de 4,2% na fabricação de bens de capital. Em relação a setembro de 2023, a indústria teve crescimento de 3,4% na produção. 

    Emprego 

    Um dia antes, o órgão informou que houve queda na taxa de desocupação para 6,4% no trimestre de julho a setembro. É a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua do IBGE, iniciada em 2012. A pesquisa mostrou que o aumento da ocupação no trimestre foi puxado pelo aumento de 3,2% no emprego industrial.

    *Informações Governo BR 

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