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Atualizado em 11/02/2014 às 15:49
Cresce o número de mães que armazenam as células-tronco do cordão umbilical de seus bebês
A medicina regenerativa vem crescendo e avançando em suas pesquisas, obtendo resultados cada vez mais satisfatórios e positivos na área. Um destes avanços é o uso de células-tronco do cordão umbilical, que é capaz de ajudar no tratamento de mais de 80 doenças, como: linfomas, leucemias, mielomas, etc., e ainda conta com mais de 200 doenças em fase de estudos e pesquisas. Devido aos ótimos e promissores resultados que essas pesquisas vêm demonstrando, somados ao avanço das tecnologias dos equipamentos para coleta e armazenagem destas células, o número de famílias que armazenaram as células-tronco de seus filhos no Banco de Cordão Umbilical (BCU Brasil) cresceu 28% em 2013 em relação ao ano anterior. Este aumento deve-se ao fato de o acesso à informação sobre o procedimento, as vantagens e o preço estar cada vez mais acessível para as classes B e C, sendo considerados fatores essenciais na hora de optar pelo armazenamento das células-tronco do cordão umbilical de seu bebê. Por este motivo, também houve uma expansão no número de franquias da rede em 40% para atender a toda esta demanda. “O aumento da busca de famílias neste ano por informações e também pela armazenagem de células-tronco é um número muito expressivo, já que há apenas alguns anos o sangue do cordão umbilical era totalmente descartado”, afirma a Dra. Adriana Homem, médica responsável técnica do BCU Brasil. As células-tronco do cordão umbilical são células adultas e consideradas “virgens”, já que são livres de impurezas, como medicamentos, estresse, etc., garantindo ainda mais eficiência em seu uso na área terapêutica. A coleta é totalmente indolor e segura tanto para a mamãe quanto para o bebê. Após a coleta, as células são avaliadas e depois armazenadas, podendo ficar congeladas por mais de 20 anos sem perder as suas propriedades terapêuticas. Há a opção de guardar em um banco privado, onde as células serão de uso exclusivo do próprio filho ou doar para um banco público, que ajudarão as pessoas que estão na fila de espera. Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações