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Atualizado em 24/07/2017 às 07:31
Crime: Justiça nega pedido para julgar em separado réus acusados da morte de Bernardo Boldrini
A Justiça negou o pedido de cisão processual da defesa de Edelvânia Wirganovicz, umas das quatro acusadas pelo homicídio qualificado de Bernardo Boldrini, em abril de 2014 no Norte do Rio Grande do Sul. Ela pedia para ser submetida a júri popular em separado dos demais réus – o pai do menino, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e seu próprio irmão, Evandro Wirganovicz. Os quatro estão presos em Três Passos, no Noroeste do estado.
O pedido foi negado pela juíza Vivian Feliciano, por considerar que o processo que apura a morte do menino Bernardo deve ser julgado em conjunto para "evitar decisões conflitantes e facilitar a apreciação da prova pelo Conselho de Sentença".
A magistrada também comentou a alegação da defesa de Edelvânia, de excesso de prazo processual. "A tramitação envolvendo réus presos é célere e respeita o regular andamento processual, no caso em específico, o processo aguarda a preclusão da decisão de pronúncia - especialmente, considerando-se o efeito extensivo do recurso especial pendente de decisão", afirma a juíza.
Como está o andamento do caso na Justiça
Os quatro réus do Caso Bernardo (Foto: Arte/G1)
Desde abril de 2014, os quatro réus estão presos e, atualmente, aguardam julgamento de recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em agosto de 2015, o juiz Marcos Luís Agostini sentenciou Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz a julgamento popular, pelo homicídio de Bernardo Boldrini.
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