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  • Curso de Agronomia da URI/FW forma seu primeiro acadêmico

    Egresso de Tecnologia em Agropecuária, Edivaldo Cenci, buscou expandir ainda mais o seu conhecimento e concluiu mais uma graduação

    Algumas pessoas voltadas ao agronegócio veem dificuldades em continuar os estudos, pelos inúmeros afazeres nas propriedades. Outras entendem que este esforço de buscar mais conhecimento, pode agregar na produção e gestão dos negócios no meio rural, e se desafiam a frequentar uma universidade. Este é o caso de Edivaldo Cenci, morador da linha Ciotti, em Seberi, atualmente extensionista rural da Emater/RS-Ascar. O então aluno da primeira turma de Tecnologia em Agropecuária da URI/FW optou por seguir estudando e concluiu também o curso de Agronomia, na mesma universidade, sendo o primeiro formando desta graduação na instituição.

    O egresso sempre teve uma conexão profunda com o setor agropecuário. “Cresci em uma família que depende da agricultura como fonte de sustento, são pequenos produtores em regime de agricultura familiar, o que despertou meu interesse pelo setor agropecuário. Fiz curso Técnico em Agropecuária, associado ao nível médio, e desde formado em técnico sempre trabalhei com Extensão Rural”, frisa Edivaldo.

    Quando abriu a primeira turma de Tecnologia em Agropecuária, em convênio com o Pronera, o produtor teve a oportunidade de uma bolsa de estudo, através da parceria entre a URI e a Emater. “Me identifiquei cada vez mais com a proposta pedagógica do curso, tendo como principal foco a oportunidade de possibilitar ao produtor rural uma formação acadêmica  que permite entender as práticas e tecnologias que podem melhorar a produtividade e sustentabilidade das atividades no campo, principalmente ao agricultor familiar e camponês que é o público com o qual trabalho desde o início de minha vida profissional”, explica.

    Após concluir o curso superior de Tecnologia em Agropecuária, o egresso percebeu que queria expandir ainda mais seu conhecimento. “Foi então que ao ser procurado pela URI, através do setor de Ciências Agrárias, sobre a possibilidade de cursar Agronomia prontamente respondi que eu tinha interesse. A partir daquele momento expectativas quanto ao curso foram criadas, ao ponto de procurar com frequência o coordenador de Agronomia, Gelson Pelegrini, para ter notícia sobre o andamento do processo de criação do curso. Quando tive a notícia que a graduação estava aprovada, logo fiz minha inscrição para o Vestibular de Agronomia”, conta.

    Para seguir estudando, Edivaldo avaliou que Agronomia oferecia uma visão mais ampla e aprofundada sobre o manejo de culturas, solos e recursos naturais, além de que capacitava para enfrentar desafios como as mudanças climáticas e a necessidade de práticas agrícolas mais sustentáveis. “Minha motivação sempre foi contribuir para o desenvolvimento do setor agrícola, trazendo inovação e eficiência à produção de alimentos e auxiliar na permanência do jovem no campo, promovendo a sucessão rural em suas propriedades”, justifica.

    Mudanças após as graduações

    A experiência na área possibilitada pelas aulas teóricas agregou bastante no conhecimento de Edivaldo. O que também contribuiu com sua aprendizagem foram as apresentações dos projetos desenvolvidos pelos colegas no decorrer dos cursos. Como o então aluno estudava e trabalhava ao mesmo tempo, suas atividades como extensionista da Emater estavam diretamente ligadas ao aprendizado do curso. “Ainda, na vida pessoal tive a graça divina de ter dois filhos, o que me incentivou ainda mais o foco nos estudos”, alega.

    Com isso, apesar de nem sempre ter sido fácil desempenhar todos os papéis da vida familiar, profissional e de acadêmico, Edivaldo assegura que conquistar os dois diplomas foi um objetivo almejado, aguardado e conquistado. “Eu era o aluno mais velho da turma, me formei com 42 anos, deixo com isso a mesma mensagem que foi bem colocada durante a minha colação de grau, no dia 22 de agosto, dita pela diretora geral, Elisabete Cerutti, ‘nunca é tarde para estudar e ter uma formação acadêmica’”, relembra.

    A URI

    A universidade teve papel fundamental na vida do egresso. “Eu indico a URI a muitas pessoas por vários motivos, entre eles, um que considero mais relevante que é a proposta pedagógica, por meio da qual durante o curso o educando vai desenvolvendo um projeto com base nos conceitos agronômicos em sua propriedade ou em uma propriedade conveniada. Isso possibilita ao discente ir atuando na área que futuramente irá trabalhar", observa.

    Pelas conquistas, o egresso agradece aos coordenadores dos cursos de Ciências Agrárias da URI/FW, Luís Pedro Hillesheim e Gelson Pelegrini, por seus empenhos em possibilitar os cursos de Tecnologia em Agropecuária e Agronomia à URI/FW. “Meu reconhecimento também aos professores que foram verdadeiros parceiros no decorrer dos cursos colocando sua aprendizagem à disposição dos acadêmicos. Gratidão também aos colegas que tive no decorrer da caminhada, pelas trocas de experiências profissionais e de vida. Meu agradecimento também à Emater pelo incentivo inicial, através do convênio com a URI, uma forte parceria na região e, principalmente, à minha família por ter possibilitado as condições necessárias para que eu conseguisse cursar e me formar”, cita o formado.

    O curso

    O coordenador de Agronomia frisa que ter o primeiro aluno formado representa a colheita de bons frutos, de um projeto que foi pensado a várias mãos, implantado com muito esforço, com muitos desafios, e que chega ao final do primeiro ciclo com a formatura do Edivaldo, como o primeiro engenheiro-agrônomo formado pela URI/FW.

    - Este é um curso que recebeu nota máxima do MEC, com uma proposta metodológica inovadora, por meio da qual temos o nosso campo de experimentação de aulas práticas junto às propriedades rurais. Isso demonstra todo o empenho de uma equipe comprometida de professores, mestres e doutores, e de toda a estrutura da universidade que é comunitária. Estamos muito felizes e satisfeitos, com sentimento de dever cumprido com a formação de profissionais comprometidos com o desenvolvimento da nossa região – finaliza Pelegrini.

     

    *Com infornações da URI FW

    Helena Knob - Jornalismo Grupo Chiru
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