Emater executa ações de Projeto de Compensação da BR-101

A Emater/RS-Ascar está encerrando, em Caraá, as ações previstas no Projeto de Compensação e Mitigação das Comunidades Indígenas Guarani na Área de Influência das Obras da BR-101, um Convênio Dnit/Funai, que beneficiou 11 famílias da Aldeia Guarani da Varzinha, localizada na comunidade do Fraga. O projeto foi elaborado em abril de 2010 e executado e acompanhado pela Emater, a partir de junho de 2012, com várias visitas e reuniões na aldeia com o objetivo de cumprir as atividades previstas em um plano de trabalho da Funai. Na aldeia foram realizadas, neste período, as construções de um galpão comunitário, 11 galpões multiuso, 11 abrigos para suínos, 11 cercados para frangos e foram adquiridos 187 frangos caipiras mistos com 21 dias, ração para crescimento, 22 galinhas de angola, 11 caixas de abelhas sem ferrão, três vacas, um touro, uma junta de bois, um cavalo e 200 quilos de sementes de bracchiaria. As famílias também receberam 28 sacos de fosfato natural e 110 de adubo orgânico, três mil mudas nativas e frutíferas, que já foram plantadas; 11 conjuntos de ferramentas; uma carreta e uma carroça; arado, cangas de boi e arreio completo e 200 alevinos. Também foram comprados os materiais e contratada mão de obra para a construção de açude, uma ponte e cercas e potreiros. Neste ano, o projeto está sendo finalizado com a aquisição de suínos, reforma completa do galpão com colocação de piso, além de contratação de tratorista para sistematização de áreas de lavoura e nivelamento das estradas dentro da aldeia. De acordo com o chefe do escritório municipal da Emater em Caraá, João Batista Guedes Fernandes, essa é mais uma ação que demonstra o caráter filantrópico da instituição. “Além de atendermos agricultores familiares, atendemos pessoas em situação de extrema pobreza com o Plano Brasil Sem Miséria e também os indígenas do município de Caraá, desenvolvendo ações permanentes e canalizando políticas públicas e projetos, como este da BR-101, que proporcionou a qualificação das instalações, além de se constituir como uma oportunidade de produção e melhoria da qualidade de vida”.    Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações