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Atualizado em 15/06/2015 às 08:09
Ensino gaúcho terá investimentos de R$ 172 milhões em 2015
Em coletiva de imprensa na última sexta-feira, dia 12, o secretário estadual da Educação, Vieira da Cunha, anunciou os principais projetos para este ano. As ações integram o Acordo de Resultados 2015, firmado com o governador José Ivo Sartori em 21 de maio. Entre as prioridades, estão três projetos que totalizam cerca de R$ 172 milhões em investimentos para a educação.
O principal deles, segundo Vieira, é a realização de obras de ampliação e reforma nas escolas, com o investimento previsto de R$ 133,8 milhões até o fim do ano. O objetivo é dar início a 167 obras nas instituições e concluir 251 reformas durante o ano.
O trabalho em 207 Planos de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCIs) e a execução de 89 Planos de Necessidades de Obras (PNOs), que consistem em levantamentos sobre as carências de cada escola e elaboração de projetos de intervenção, também estão entre as prioridades, junto com a conclusão de outros 120 PPCIs e 89 PNOs.
Tecnologia
Outra meta importante é o investimento em tecnologia. Para a qualificação da Educação Básica, serão aplicados R$ 38 milhões na compra de equipamentos e softwares para potencializar a cultura digital e a gestão de práticas educativas. Em 2015, serão disponibilizados 4.010 netbooks para 10 escolas que ainda não foram contempladas no projeto "Um Computador por Aluno", que prevê a oferta de mais de 39 mil equipamentos em 114 instituições de ensino.
No projeto Laboratórios Móveis, o objetivo é contemplar 661 escolas de Ensino Médio com 36.300 mil netbooks. Para concluir essa meta, neste ano está prevista a aquisição de 24.630 equipamentos. Atualmente, o programa possui 11,7 mil netbooks, em 298 escolas. Já as Escolas de Tempo Integral receberão duas mil lousas digitais.
Cipaves
O terceiro projeto prioritário para a Educação neste ano será a implantação e reimplantação de 100 Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipaves). Para isso, está previsto o investimento de R$ 350 mil, principalmente em áreas de vulnerabilidade social. As comissões envolvem alunos, pais, professores, direção dos estabelecimentos e funcionários. O objetivo é diagnosticar as fragilidades no ambiente escolar para o planejamento de ações que resolvam os problemas de forma viável e eficaz.
Segundo o secretário Vieira da Cunha, todas as metas previstas no Acordo de Resultados são desafiadoras. "Quando falamos em melhorar a qualidade da educação, é necessário um conjunto de medidas e providências, não só do Estado, mas de toda a sociedade. Os objetivos serão alcançados quando o ensino for prioridade de todos, começando pela família”, ressaltou Vieira.
Projetos convergem em metas específicas
O grande objetivo da Secretaria Estadual da Educação é ampliar o acesso e melhorar a qualidade do ensino pública do Rio Grande do Sul. Para isso, outras metas específicas também foram traçadas.
Uma delas é que 92% dos alunos do Ensino Fundamental e Médio alcancem, ao final do ano letivo, a frequência mínima de 75%. No ano passado, 89,5% dos estudantes atingiram essa meta. Outro objetivo é melhorar o conceito nas avaliações dos alunos do 1º ano do Ensino Médio Politécnico. Em 2014, o índice satisfatório ficou em 64,1%. Para 2015, a meta é alcançar 65%.
Em relação à qualificação de professores, especialmente para a utilização de recursos tecnológicos, o objetivo é ofertar formação continuada a, pelo menos, 50% dos mais de 57 mil professores que atuam em sala de aula, configurando um aumento de 20% em relação ao ano anterior. Por fim, há a intenção de manter em 90% o número de municípios que possuem convênio com o governo do Estado para a oferta de transporte escolar.
Texto: Marieli Rangel/Seduc Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações