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Publicado em 02/05/2024 às 17:04
Estado atua após rompimento da barragem 14 de julho em Cotiporã
Outras cinco barragens de geração de energia elétrica do Estado estão sendo acompanhadas
O governo do Rio Grande do Sul atua na tarde desta quinta-feira, 2 de maio, no rompimento de parte da estrutura da barragem da usina de geração de energia 14 de Julho, da Ceran, na bacia do Rio Taquari-Antas, em Cotiporã.
O rompimento é investigado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pela barragem, que informou que a estrutura já estava submersa e identificou uma movimentação mais turbulenta da água, possivelmente pelo comprometimento da chamada ombreira direita, uma das laterais onde a barragem está apoiada.
"O grande problema agora é a velocidade com que a água vai descer rumo a Santa Bárbara e Santa Tereza. A altura da água não deve mudar muito, porque o nível do Rio das Antas estava passando sobre a barragem. O risco agora é a vazão a partir da barragem 14 de Julho", disse o secretário da Casa Civil, Artur Lemos.
A Casa Civil manteve contato imediato com os municípios abaixo da barragem para iniciarem imediatamente a evacuação de áreas. O Estado já monitorava a possibilidade de rompimento da estrutura. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) informou que a empresa Ceran já havia acionado, na quarta-feira, 1º de maio, o Plano de Ação de Emergência da barragem.
A Aneel e o Operador Nacional do Sistema (ONS) acompanham a situação de outras cinco barragens de geração de energia elétrica no Estado que estão em atenção: Capigui, em Passo Fundo; Guarita, em Erval Seco; Herval, Santa Maria do Herval; Passo do Inferno, São Francisco de Paula; e Monte Carlo, Bento Gonçalves – Veranópolis.
*Com informações Governo/RS