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Publicado em 06/04/2022 às 14:52
Estiagem que afetou RS no último verão começa a ser minimizada neste outono com o retorno das chuvas
O prognóstico climático para o mês de abril indica chuvas pouco abaixo da média em grande parte do Estado, exceto na porção Nordeste, onde ficarão na média.
O Rio Grande do Sul tem sofrido com a estiagem no último verão. A alta demanda evaporativa atmosférica, decorrente das altas temperaturas do ar associadas aos baixos volumes de precipitação pluvial, provocou uma condição de estresse hídrico intenso. Isso prejudicou os cultivos implantados no período de primavera/verão no Estado, com redução da produção e da produtividade, tanto em culturas anuais quanto perenes, como videiras e macieiras, nas quais os impactos da estiagem podem vir a afetar safras seguintes. Porém, a estiagem começa a ser minimizada neste outono. É o que aponta o Boletim do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs) de abril, maio e junho.
O prognóstico climático para o mês de abril indica chuvas pouco abaixo da média em grande parte do Estado, exceto na porção Nordeste, onde ficarão na média. Para maio, a tendência é de que as chuvas fiquem próximas da média. Para o mês de junho, os prognósticos indicam chuvas irregulares, um pouco abaixo da média no sudoeste, um pouco acima no noroeste e na média nas demais regiões. Para os meses abril e maio, o prognóstico é de que as temperaturas médias do ar fiquem próximas da média no leste e nordeste e um pouco acima da média nas demais regiões. Para junho, a tendência é de temperaturas médias acima da média.
Conforme a agrometeorologista e coordenadora do Copaaergs, Loana Cardoso, os prognósticos indicam que as chuvas tendem a ficar próximas à normal, sendo o momento para o armazenamento de água no solo e início da recuperação dos mananciais dágua. É quando o produtor pode promover ações que favoreçam a estrutura do solo, para melhorar a capacidade de armazenamento de água no solo, práticas de rotação de culturas e implantação de plantas de cobertura do solo, visando tanto à melhoria da estrutura, quanto da fertilidade e armazenagem de água no solo", destaca.