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Atualizado em 23/01/2024 às 11:50
Família de Palmeira das Missões faz Vakinha para auxiliar no tratamento de leucemia do bebê
Com olhar atento da mãe doença foi diagnosticada logo no começo
Bento de Oliveira de Almeida de 1 ano e 10 meses foi diagnosticado no inicio deste ano com leucemia linfoblástica aguda (LLA) tipo B, após vários exames ele inicia hoje as quimioterapias e a vida que seguia normal em Palmeira das Missões, onde a família reside, mudou totalmente nos últimos dias.
– O Bento sempre foi uma criança saudável, nunca teve nada grave, só alguma gripe ou outra, mantemos as consultas de rotina, inclusive estivemos no pediatra em novembro e ele não tinha nada. No dia 15 de dezembro depois que acabaram as aulas na creche, ele teve um episodio de diarreia e febre que foi medicado como uma virose e ele melhorou. Antes do fim de ano ele ficou meio bravo e não queria comer muito então medicamos para vermes e depois que virou o ano, ele começou a ficar pálido, surgiram algumas manchas roxas nas canelas, mas como ele sempre foi muito ativo, achamos que tinha se batido – contou a mãe, Daiane de Oliveira Brizolla de Almeida.
Porém a cor do filho não estava deixando a mãe tranquila pois mesmo ele sendo “branquinho”, ele notava diferença. “Foi me incomodando aquilo, eu o levei por conta fazer o hemograma porque o pediatra estava de férias e para nossa surpresa deu hemoglobina e plaquetas baixas já. Liguei para o pediatra e ele pediu para repetir o exame no dia seguinte em outro laboratório e o resultado deu mais baixo ainda, a indicação foi leva-lo com urgência para um hematologista”, relata a mãe, que complementa dizendo que o hematologista pediátrico de Passo Fundo estava em férias então um outro profissional hematologista de adultos, que atende em Ijuí, aceitou ver o menino.
A família relata que nunca vai esquecer aquela quinta-feira em que o médico de Ijuí ligou para dar a notícia mais dura que os pais poderiam ter recebido, havia o indicativo do pequeno Bento de apenas 1 ano e 10 messes estar com leucemia. “O Doutor me disse: ‘tá sentada mãe’, eu respondi que não estava sentada, mas ele podia falar. Naquele momento tive certeza que as notícias não eram boas”, relatou Daiane, e assim que desligou o telefone chamou o esposo, Gilberto de Almeida, e levaram o filho a Ijuí onde foi dado o indicativo de leucemia linfoblástica aguda (LLA) tipo B, já com 70% da medula comprometida com células doentes.
Desde esse dia, 11 de janeiro, a família está com o Bento internado, primeiro em Ijuí e desde o domingo, 14, em Passo Fundo para onde o bebê foi transferido e onde nesta terça-feira, 23, inicia as quimioterapias.
A Vakinha
Com a doença do filho a mãe que trabalha em uma clinica de estética e o pai que é monitor escolar precisaram se afastar dos empregos e assim surgiu a ideia da Vakinha on-line. “Nós não temos muitas reservas e mesmo o Bento estando internado pelo plano, que o Beto meu esposo tem IPE, temos gastos com exames, tem as fraldas, lenço umedecido, tem a nossa alimentação e o deslocamento para cá que a gente não ganha, assim surgiu a ideia da Vakinha”, explicou Daiane.
Conforme a família, os médicos já deram o indicativo de que o tratamento será longo, porém eles acreditam que, com as orações e boas energias que tem recebido, logo o filho poderá voltar para casa.