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  • Felipão não sabe explicar o que aconteceu no Mineirão

    Quase 24 horas após o massacre de 7 a 1 sofrido contra a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, a comissão técnica da Seleção ainda tem dificuldade para explicar o maior vexame da história do futebol brasileiro. Na tarde desta quarta-feira, o técnico Luiz Felipe Scolari concedeu uma entrevista na Granja Comary acompanhado do coordenador técnico Carlos Alberto Parreira, do auxiliar Murtosa e outros membros de sua comissão. O trabalho feito na preparação para o Mundial foi defendido e o treinador colocou a conta do fracasso nos seis minutos em que o Brasil sofreu quatro gols no Mineirão. “Se eu soubesse o que aconteceu naqueles seis minutos, responderia. Mas eu também não sei. Foi uma pane geral, não adianta. Ninguém entendia. E quando não se entende, uma equipe boa como a da Alemanha aproveita a oportunidade”, disse Felipão. Luis Felipe Scolari disse que ainda não assistiu novamente ao jogo e por isso não teve uma nova conversa com os atletas. O treinador voltou a defender a escalação que iniciou a partida com Bernard na vaga do lesionado Neymar, tão criticada após a derrota. Felipão fez uso de estatísticas e lembrou o título da Copa das Confederações para defender seu trabalho. “Nós trabalhamos com otimismo. Temos dados estatísticos que mostram que tivemos nove vitórias e uma derrota em amistoso desde a Copa das Confederações. Tínhamos que desenvolver a nossa confiança com nosso jogadores e foi feita através dos resultados. Não esperávamos o resultado catastrófico que foi em razão do numero de gols, mas era esperado uma vitória nossa ou da Alemanha pela grandeza das duas equipes. A história tem que registrar que foi a primeira vez que o Brasil chegou a uma semifinal depois de 2002. Não foi de todo ruim, foram seis minutos catastróficos que definiram o jogo”, afirmou o treinador. Ao longo de praticamente toda a coletiva, Felipão tentou manter a calma para explicar a derrota brasileira. Ele mudou o tom após ser questionado sobre uma declaração do vice-presidente da CBF, Delfim Peixoto de Moura, que é também presidente da Federação Catarinense de Futebol. O treinador lembrou que o único título nacional do futebol de Santa Catarina foi conquistador por ele: “O único título que Santa Catarina tem no futebol brasileiro foi eu que dei. Ganhei a Copa do Brasil de 1991 com o Criciúma. Ele tem que se ajoelhar e agradecer a mim”, alfinetou o treinador. Sobre a permanência no comando da Seleção, Felipão disse que isso será discutido apenas após a decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo, no próximo sábado. “Nós temos um compromisso com a CBF até o final do Mundial, que é depois do jogo de sábado. Isso não vamos discutir antes de sábado. Queríamos ir à final do Maracanã, mas temos outra final no sábado. Depois disso é que vamos buscar conversar com a CBF e que vamos definir alguma coisa”, definiu. O coordenador técnico Carlos Alberto Parreira, que falou antes da Copa do Mundo que o Brasil estava com uma mão na taça, tentou minimizar o fracasso e defendeu sua declaração. Ele ainda ressaltou o trabalho de oito anos feito pelo treinador Joaquim Low no comando da seleção alemã. “ A seleção da Alemanha é tricampeão. Já fez várias finais e semifinais, está trabalhando há 10 anos. Não houve reversão de expectativa. Se tivesse que anunciar amanhã a nossa expectativa em relação à Copa do Mundo seria de que a gente vai se preparar para ganhar em casa. Todos queríamos ser campeões em casa, não conseguimos”, afirmou Parreira, que ao final da entrevista leu uma carta de uma torcedora que defendeu o trabalho feito pela comissão técnica da Seleção na Copa do Mundo.

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