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  • Força Nacional seguirá atuando em terras indígenas da região

    Portaria do Ministério da Justiça autorizou a continuidade dos trabalhos em Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou, nesta segunda-feira, 15 de julho, o uso da Força Nacional em cidades do Rio Grande do Sul, Santa catarina e Roraima.

    Segundo as portarias do ministério, os agentes vão dar apoio à Segurança Pública do Estado, no caso de Roraima e para a Funai no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, na preservação da ordem pública e da integridade das pessoas e do patrimônio. Isso, por 90 dias a partir desta segunda.

    No Rio Grande do Sul, a atuação das forças será na região da Terra indígena Cacique Doble, Terra Indígena Passo Grande do Rio Forquilha, Reserva do Guarita e Reserva Nonoai. Neste caso, os agentes vão dar apoio à Funai com o mesmo objetivo de Roraima: preservar ordem pública e da integridade das pessoas e do patrimônio. Isso porque grupos indígenas rivais brigam de forma violenta pelo controle da área no noroeste gaúcho, perto de Santa Catarina.

    Entre os crimes relatados estão: tentativas de homicídio, lesões corporais, danos, porte ilegal de arma de fogo, ameaças e indícios de formação de milícias privadas. A onda mais recente de conflitos na reserva foi em agosto de 2022, quando quatro indígenas foram assassinados e três líderes locais foram presos.

    A Força Nacional ainda vai atuar na Terra Indígena Passo Grande do Rio Forquilha, localizada entre Charrua e Sananduva e na Terra indígena Cacique Doble que fica entre Sananduva e Cacique Doble.

    E uma terceira portaria determina ainda o trabalho dos agentes na reserva Guarita, que abrange parte das cidades de Tenente Portela, Redentora e Miraguaí, e na reserva Nonoai, no município de Planalto, no norte gaúcho. 

    Em Roraima, as tropas vão atuar na capital, Boa Vista, e em Pacaraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela. Autorizações como essa têm sido renovadas desde 2018, quando milhares de pessoas passaram a cruzar a fronteira entre os dois países fugindo da crise política e econômica na Venezuela.

    Heloise Santi - Jornalismo Grupo Chiru
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