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Atualizado em 31/01/2024 às 09:20
Governo encaminha mais cestas básicas aos garimpeiros
1.050 trabalhadores deverão ser beneficiados, a entrega deverá ocorrer nos próximos dias
Foram encaminhados pelo governo do Rio Grande do Sul, nesta terça-feira, 30, mais uma remessa de cestas básicas para atender aos garimpeiros da região do Médio Alto Uruguai, que estão com suas atividades paralisadas desde julho de 2023. As cestas encaminhadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, foram armazenadas na Escola Municipal John Kennedy em Ametista do Sul e serão entregues aos trabalhadores nos próximos dias.
Ao todo foram destinadas 1.050 cestas sendo 500 cestas para Ametista do Sul, 220 para Planalto, 60 para Rodeio Bonito, 50 para Iraí, 100 para Frederico Westphalen e 120 para Cristal do Sul, de acordo com os cadastros encaminhados do número de garimpeiros por município, à secretaria.
A medida tem caráter emergencial, enquanto não se alcança a regularização completa da fábrica de pólvoras o que possibilitará a retomada do garimpo na região.
O deputado Professor Bonatto (PSDB) acompanha junto ao governo do Estado e a Cooperativa de Garimpeiros do Médio e Alto Uruguai (Coogamai) o processo de regularização da fábrica de pólvora em Ametista do Sul, que dará condições para o retorno das atividades nos garimpos. “Precisamos olhar para essa situação com atenção e sensibilidade. O governo do Estado em agosto de 2023 já havia encaminhado mais de mil cestas básicas à região. Solicitamos que novamente essa medida fosse tomada, tendo em vista a situação de vulnerabilidade dos trabalhadores e suas famílias. É uma medida paliativa, estamos cientes da necessidade do retorno das atividades para garantir o desenvolvimento dos municípios e a garantia de trabalho e renda aos garimpeiros.”, observou Bonatto.
Segundo a Coogamai em torno de 1.500 garimpeiros trabalham na região e a escavação em garimpos é a principal atividade econômica de muitos municípios. A licença ambiental para o funcionamento da fábrica de explosivos já foi liberada, no entanto, o Ministério Público do Trabalho em Passo Fundo apontou a necessidade de regularizar normas de segurança do trabalho, para que assim seja liberado os setores de fabricação e o manuseio de explosivos.