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  • Guarani perde três pontos e Afucs dois mandos por conta de atos racistas no clássico regional

    O caso foi julgado na manhã desta quinta-feira, 12 de setembro, pelo TJD/RS

    Na manhã da última quinta-feira, 12 de setembro, foi julgado o caso de racismo que aconteceu no clássico regional entre Afucs e Guarani, no dia 31 de agosto, pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS).


    A definição do pleno foi que a Afucs fique com os três pontos da partida, por causa do abandono de quadra da equipe de Frederico Westphalen. Já a equipe de Seberi, foi punida com uma multa de 5 mil reais e com a perda de dois mandos de quadra. O Guarani também sofreu com sanções financeiras e terá que pagar uma multa de 500 reais.

    Relembre o caso


    Em jogo válido pela 11ª rodada do Gauchão de Futsal, que acontecia no ginásio Módulo Luiz Júlio Gemelli, no dia 31 de agosto, em Seberi. No começo da segunda etapa, o goleiro Léo Silva saiu da meta e se deslocou até a arbitragem relatando que um torcedor da Afucs teria proferido xingamentos racistas atrás do gol. Na sequência, o treinador Raphael Melo retirou sua equipe de quadra e não retornou mais. Após o fim da partida, outros torcedores praticaram mais atos racistas, desta vez contra Raphael Melo que estava com sua filha no colo.


    Posicionamento dos clubes
    O Verdão deve recorrer da decisão apresentada pelo TJD-RS. O diretor do clube, Roberto Felin Junior, destacou que o clube vai tratar essa situação com o respeito que ela merece “Nós não vamos ser coniventes com esse tipo de situação, se um dia ocorrer e esperamos que nunca ocorra dentro do nosso clube, seremos os primeiros a tomar a atitude e tratar o assunto com o respeito que ele merece. Por isso iremos recorrer da punição imposta”, completou o diretor. 


    O treinador Raphael Melo vítima do ato racista, entendeu o julgamento do caso, porém manifestou sua insatisfação com o que foi relatado em súmula. “Embora não concordando e não querendo que o resultado seja esse, entendo o julgamento”, ao acrescentar que o delegado presenciou os xingamentos racistas e mesmo assim não relatou em súmula “O delegado da partida viu tudo que aconteceu comigo, covardemente não relatou, trazendo à tona que os dois agressores não me ofenderam. O primeiro ele nem relatou e no segundo caso, ele informou que o torcedor somente perguntou se não poderia me chamar de Negrinho, então é triste tudo isso”, disse.


    A Afucs por sua vez ainda está avaliando a situação e se irá recorrer das punições. A pena ainda não foi aplicada para o jogo desta sexta-feira, 13 de setembro, onde a Afucs recebe o Guarany de Espumoso, no Julião com a presença de público.

    Andrei Sartori - Jornalismo Grupo Chiru
    No Ar: A Voz do Brasil com . 21:00 - 22:00

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