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Atualizado em 09/07/2015 às 13:35
IGP vai analisar manchas em imagem de menina assassinada
O Instituto Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul afirmou que vai analisar as manchas na imagem da menina Clenir de Cezaro, morta aos 14 anos, em 1986, no interior de Palmitinho, no Norte do Estado. Segundo a assessoria do órgão, o IGP também tem um núcleo de pesquisas e justifica a análise já que existe o fato de comoção e mobilização popular para descoberta do mistério. Além disso, é o único órgão no Estado que possui os equipamentos e produtos químicos necessários para identificar o agente que fez a alteração na imagem. O cônego Alexander Mello Jaeger, responsável pelo acompanhamento a partir da Igreja Católica, está com a guarda da imagem original e deve encaminhar aos peritos nos próximos dias. Antes disso, um laboratório de Palmitinho esteve dois dias com a fotografia para tentar identificar os motivos da alteração. No entanto, só foi possível afirmar que não é uma degradação pela ação do tempo. Durante o período em que esteve no laboratório, a imagem apresentou uma nova mancha. O caso O crime, que nunca foi solucionado, chegou a ter um suspeito preso. O homem tinha marcas no pescoço, o que indicava uma possível luta com a menina antes do assassinato. No entanto, nunca foi comprovado e ele foi solto. Anos mais tarde, morreu vítima de um câncer na mesma região dos ferimentos, o que motivou um mistério ainda maior para o caso. A capela onde está o corpo foi incediada duas vezes. A primeira no dia de finados, devido à quantidade de velas levadas. O segundo incêndio, cerca de 15 dias depois, foi apontado pela perícia como criminoso, mas sem identificação do autor. O túmulo da menina é local de peregrinação para fiéis da região de Linha Boa Vista. Entre fiéis, existe a crença de que Clenir é uma milagreira, apesar de nenhum caso ter sido confirmado pela Igreja. Fonte: Lucas Abati Dep. Jornalismo Grupo Chiru Comunicações / Rádio Gaúcha