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Atualizado em 17/06/2014 às 11:28
Jornalista francês crítica Beira Rio
Um dos correspondentes da imprensa francesa acidentalmente entrou na “grenalização” da Copa do Mundo em Porto Alegre. Enquanto o assunto já foi amplamente discutido, mas enfraqueceu desde a escolha da sede na Capital, o colunista do jornal Metro francês, Hamza Hizzir, questionou fortemente a reforma do Beira-Rio para o Mundial. Hizzir aponta para “problemas de acabamento do entorno, com cabos a contornar e degraus sujos para chegar às plataformas de acesso”.
Outra crítica do francês foi quanto à cobertura do estádio colorado. “O trabalho terminou no ar. Apesar do telhado, pingos de chuva caem sobre nós”, enfatiza em sua coluna. “Debaixo da cobertura imaculada de metal e lona, muitas paredes não foram pintadas”, acrescenta. Outro ponto que desagradou o exigente jornalista foi o modelo arquitetônico do estádio, herança histórica e aclamada do Beira-Rio. “Ele cita o arquiteto Guy Roux para argumentar que o ‘formato redondo no século 21 é uma aberração’, pela distância da torcida e estrutura rudimentar.”
Hizzir destaca, ainda, a presença da Arena do Grêmio, pronta para o Mundial. A Copa “perdeu um magnífico estádio”, escreve. Ele não demonstra, contudo, ter entrevistado fontes locais sobre a intensa rivalidade Gre-Nal, que acabou influenciando na “concorrência” das casas de Inter e Grêmio.