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Atualizado em 20/09/2016 às 10:57
Justiça Eleitoral explica como vai funcionar a auditoria das eleições municipais no RS
A Justiça Eleitoral realiza desde o ano de 2002 uma auditoria nas urnas eletrônicas para comprovar a correta captação e contabilização dos votos. O processo é chamado de Votação Paralela e ocorre em todos os estados brasileiros.
A auditoria consiste em uma simulação da votação, com urnas eletrônicas e candidatos oficiais, e ocorre no mesmo dia e horário da votação normal. No sábado, dia 1º, véspera da eleição, serão sorteadas quatro urnas do estado para serem auditadas.
O sorteio ocorre após as urnas já estarem lacradas e instaladas, prontas para o pleito. As urnas sorteadas são substituídas e levadas para a capital.
No dia da eleição, domingo, ocorre a digitação dos votos em candidatos oficiais nas urnas auditadas. Os votos estarão escritos em cédulas de papel previamente preenchidas por entidades representativas da sociedade. Os fiscais também anotam os votos em planilhas.
Ao final dos trabalhos, às 17h, são emitidos os Boletins de Urna e os resultados são confrontados com as anotações realizadas pelos fiscais. Todo o processo é filmado e reproduzido simultaneamente em aparelho de televisão no local. O resultado desta votação não é transmitido nem contabilizado na totalização oficial do pleito.
A Comissão da Votação Paralela é presidida pela juíza do Pleno do TRE-RS, Gisele Anne Vieira de Azambuja, e formada por servidores de diversas áreas do Tribunal, como a Corregedoria, a Secretaria Judiciária e a Secretaria de Tecnologia da Informação.
Todas as etapas são públicas, além de serem acompanhadas por empresa de auditoria contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A votação paralela ocorre no prédio 50 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) - o maior local de votação do RS.
Justiça Eleitoral Douglas Biguelini - Jornalismo Grupo Chiru Comunicações