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Atualizado em 25/06/2015 às 11:09
Justiça nega pedidos para troca de juiz no processo do caso Bernardo
O juiz Marcos Luis Agostini continuará conduzindo o processo criminal que apura a morte de Bernardo Uglione Boldrini em 2014, quando ele tinha 11 anos. Na decisão de quarta-feira (24), a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou os pedidos de exceção de suspeição formulados pelas defesas de Graciele Ugulini, madrasta do menino, e de Edelvânia Wirganovicz, amiga dela. Os pleitos já haviam sido negados em sede de liminar e, desta vez, houve o julgamento dos méritos dos recursos. O desembargador Julio Cesar Finger foi o relator dos pedidos junto à 1ª Câmara Criminal. Em síntese, o advogado da acusada alega que ela está sendo desprestigiada pelo magistrado na condução do processo e que há tratamento diferenciado entre as partes, com privilégio à acusação em detrimento da defesa. Para o relator, a exceção é descabida. Ao pleitear o afastamento do Juiz Marcos Agostini, a Defesa de Graciele também alegou que o magistrado contribui para a "espetacularização do processo", por este ter aberto inscrições para credenciamento da imprensa. O que, na análise do desembargador relator, também não tem razão. Graciele e Edelvânia respondem às acusações de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, juntamente com Leandro Boldrini, pai de Bernardo, e Evandro Wirganovicz. Na mesma sessão, foi negado o recurso da defesa de Leandro, que questionou a decisão do juiz ao negar nova complementação de informações por parte do Instituto Geral de Perícias (IGP). G1/RS Douglas Biguelini - Jornalismo Grupo Chiru Comunicações