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Atualizado em 23/10/2015 às 09:18
Leilão de Arroz na Bolsa comercializa 70% da oferta do grão
O segundo leilão do programa Arroz na Bolsa, nessa quinta-feira, dia 22, comercializou 70,32% da oferta de 76,64 mil sacos do grão. No total foram negociados 53,9 mil sacos com um valor médio ponderado de fechamento de R$ 41,85 por saco de 50 quilos, acima do valor de mercado estipulado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) na quarta-feira, dia 21. De acordo com o presidente da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), Giuliano Ferronato, o resultado do pregão foi positivo, especialmente pelas mudanças nas regras do programa. Uma delas destacadas pelo executivo é a identificação do produtor que está oferecendo os lotes. "Além disso, houve uma conscientização do produtor que o produto vendido foi pelo preço que o mercado está praticando", salienta. Para o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, os ajustes feitos pelos promotores do pregão foram adequados e coerentes e o resultado demonstra esta compreensão do produtor em relação ao mecanismo. Avalia também que a qualidade do produto auxiliou para se ter uma grande demanda do grão. "Estamos trabalhando com valores em ascensão, visto que o preço de saída é superior ao do Cepea, especialmente por conta da média da qualidade do produto ofertado", observa. No primeiro leilão foram vendidos apenas 10% das 60,8 mil sacas ofertadas. O programa Arroz na Bolsa tem a participação da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Emater/RS e Banco e Corretora Banrisul. Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective/Irga Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações