Magistério: Movimento grevista ganha força na região

Na tarde de ontem, terça-feira, 19, professores do Instituto 22 de Maio de Palmitinho decidiram em maior número aderir a paralisação por tempo indeterminado, o que segundo o diretor do educandário, professor Oldair Casa Nova, tornou inviável o atendimento aos alunos nos turnos da tarde e noite, por tempo indeterminado, ou seja enquanto durar a paralisação. No turno da manhã o atendimento é parcial. O diretor destacou que já vinha ocorrendo um certo revesamento de turmas para evitar uma paralisação maior. O dia de ontem, 19, foi movimentado em Porto Alegre, principalmente quando o CPERs fez um grande ato para que os deputados votassem contra o PL 148, o qual impede a cedência de servidores para atuação nos Sindicatos. Os deputados recuaram e retiraram quórum logo no primeiro projeto a ser votado o PLC 147, que altera a carreira da Brigada Militar, o que impediu a votação das demais propostas. A partir deste ato a paralisação engrossou em vários municípios. Já em Frederico Westphalen, alunos realizaram um ato em frente a Escola Sepé Tiaraju na noite da segunda-feira, 18. Para a quinta-feira, 21, está programada uma ação na Escola Mathias Balduíno Huppes, em Cristal do Sul. Nesta data, deve ocorrer uma caminhada com saída prevista para as 8 horas, em frente à escola estadual em direção à praça central, onde haverá pronunciamentos de docentes e estudantes. Movimento ganha força na região Na região do 26º Cpers Sindicato, de acordo com a diretora do núcleo, Maria Cleni da Silva, 70% das escolas de abrangência do núcleo estão 100% paralisadas. Em Frederico Westphalen, todas as escolas da cidade, inclusive a Sepé Tiaraju, que deve aderir a partir da quinta-feira, 21, estão paralisadas, além da Escola Marechal Castelo Branco, da comunidade de São João do Porto. Na região, as informações do Cpers dão conta de que as três escolas estaduais de Caiçara – Silvino Guerreiro do Amaral, 20 de Setembro e Caiçara –, a Escola Mathias Balduíno Huppes, de Cristal do Sul, a Escola Cristo Redentor, de Alpestre, as três escolas estaduais de Seberi – Madre Tereza, Pedro Gemelli e Alfredo Westphalen –, a Escola Padre Abílio Sponchiado, de Vista Alegre, a Escola Padre Vitório, de Planalto estão 100% paralisadas. Já a Escola Danilo Irineu Daris, de Rodeio Bonito, e a Escola José Zanatta, de Taquaruçu do Sul, devem ingressar no movimento a partir da quinta-feira, 21. A Escola São Gabriel, de Ametista do Sul, que tinha adesão parcial, agora também está totalmente paralisada. Já o Instituto 22 de Maio, de Palmitinho, segue com paralisação parcial. Em Iraí, apenas a Escola Duque de Caxias continua com períodos reduzidos; as outras voltaram às atividades normais. De acordo com informações do 40º Núcleo do Cpers/Sindicato, sediado em Palmeira das Missões, todas as escolas da cidade estão em greve, com exceção da Escola Borges de Canto. Ainda, estão totalmente paralisadas as escolas Lucila Nogueira, de Boa Vista das Missões, e a Escola Padre Francisco Goettler, de Jaboticaba. Já a Escola Ângelo Beltramin, de Pinhal, está com adesão parcial. Segundo o Cpers, novas adesões podem ser registradas, uma vez que ainda há instituições de ensino que estão avaliando a participação no movimento.