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Atualizado em 28/03/2019 às 09:45
Mais Médicos: municípios da região têm falta de profissionais
O Ministério da Saúde espera preencher vagas com novo edital aberto
Quatro meses depois do fim do acordo do Brasil com Cuba, que resultou na saída dos médicos estrangeiros que atuavam no país, municípios gaúchos ainda sofrem com a falta de profissionais financiados pelo programa federal Mais Médicos. Das 289 cidades que perderam os cubanos, 92 seguem com vagas não preenchidas – o que corresponde a 32%. A defasagem é de 144 profissionais.
Em 2018, o Rio Grande do Sul chegou a ter 617 médicos cubanos bancados pelo governo federal, de 8,3 mil cadastrados no programa em todo o país – quase 7,5% do total. Quando da saída dos estrangeiros, 2 milhões de gaúchos – o equivalente a 17,6% da população do Estado – foram impactados, segundo estimativa do presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do RS (Cosems), Diego Espíndola.
Confira as cidades do interior gaúcho que perderam médicos após saída dos cubanos:
- Frederico Westphalen: Tinha 5 médicos cubanos, atualmente possui 3.
- Seberi: Tinha 1 médico cubano, atualmente não possui nenhum.
- Rodeio Bonito: Tinha um médico cubano, atualmente não possui nenhum.
- Jaboticaba: Tinha um médico, atualmente não possui nenhum.
- Três Passos: Tinha um médico cubano, atualmente não possui nenhum.
- Palmeira das Missões: Tinha 4 médicos cubanos, atualmente possui 2.
- Constantina: Tinha um médico, atualmente não possui nenhum.
- Novo Barreiro: Tinha um médico cubano, atualmente não possui nenhum.
Fonte: GaúchaZH