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Atualizado em 08/07/2015 às 18:09
Manchas em quadro de menina assassinada em Palmitinho faz com que Diocese de FW delegue religioso para acompanhamento
A Diocese de Frederico Westphalen delegou a função de acompanhar e elucidar o caso das marcas no quadro da menina Clenir de Cezaro, assassinada aos 14 anos, ao cônego Alexander Mello Jaeger, que atualmente responde pela paróquia de Seberi. As manchas, que remetem à sangue, apareceram em um quadro exposto em um santuário no interior de Palmitinho. O Padre concedeu entrevista ao Grupo Chiru Comunicações onde relatou que o caso precisa ser investigado e passar por perícias que irão apontar as causas da anormalidade. Segundo ele é possível que esta alteração seja cientifica, parapsicologia ou religiosa. Questionado sobre a possibilidade de ser realmente uma alteração de cunho religioso o padre afirmou que é possível, já que muitos outros casos foram confirmados em todo o mundo. O caso A jovem foi encontrada morta em 1986 em um poço na residência da família. Após investigações foi concluído que a menina foi assassinada, mas nunca elucidado a forma como isso ocorreu, já que ela possuía marca de um pedrada próximo ao supercílio, além de marcas de estrangulamento. O único suspeito do crime, hoje já falecido após um câncer, foi inocentado pela justiça por falta de provas. Desde então a comunidade formou um culto em torno da jovem. Pessoas de toda região realizam peregrinação no túmulo, na localidade da Linha Boa Vista. O santuário passou por dois incêndios no último ano, restando apenas o quadro da jovem. A cerca de 10 dias peregrinos viram uma alteração, uma mancha na foto de Clenir próxima ao supercílios, mesmo local onde ela foi atingida no dia do assassinato. O caso tomou repercussão nacional nesta semana e continua sendo investigado. A família da jovem prefere não se pronunciar sobre o caso. Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações