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Atualizado em 15/10/2015 às 01:56
MIP e perdas na colheita são temas de capacitação para técnicos da Emater/RS-Ascar em Passo Fundo
Cerca de 60 técnicos das 12 regiões administrativas da Emater/RS-Ascar estão reunidos, na sede da Embrapa Trigo em Passo Fundo, para uma capacitação em Manejo Integrado de Pragas, Doenças e Plantas Daninhas (MIP) e perdas na colheita. A atividade, que iniciou nesta terça-feira (13/10) e segue até quinta-feira (15/10), é promovida pela Emater/RS-Ascar e Embrapa Trigo. De acordo com o assistente técnico estadual em culturas da Emater/RS-Ascar, Alencar Rugeri, essa é uma continuidade da capacitação iniciada em julho, sobre tecnologia de aplicação. “Após essa capacitação, serão instaladas 52 Unidades de Referência Técnica (URTs), inicialmente na cultura da soja, com acompanhamento semanal dos técnicos e divulgação. Assim, teremos um diagnóstico acompanhado da ocorrência das pragas, das plantas daninhas, por exemplo, em todo o Estado”, explicou. Cada técnico sairá do curso com ferramentas necessárias para esse acompanhamento, como pano de batida, manual de identificação de pragas, manual de identificação de doenças, manual de identificação de plantas daninhas. “A essência do Manejo integrado consiste em saber o que está acontecendo na lavoura para poder tomar as medidas adequadas. Partindo do princípio de que se possível não utilizar nada, seguido de um controle biológico, após, o controle fisiológico e, por último o controle químico, se necessário. Nosso objetivo é usar agroquímicos o menos possível e de forma racional”, disse. Segundo Rugeri, para os agricultores o MIP tem um grande resultado econômico, já que se diminui o uso de inseticidas, fungicidas e herbicidas, dentro de uma estratégia de conhecimento. “Já há exemplos de que com acompanhamento é possível ser mais eficiente na utilização dos agroquímicos. Além da questão econômica há, portanto, um grande ganho ambiental. Outro destaque é o conhecimento e informação que estarão sendo levados aos produtores”, avaliou. Na terça-feira a programação foi sobre manejo integrado de pragas, com os fundamentos teóricos, identificação de pragas e prática de coleta. Na quarta-feira, os conteúdos trabalhados são manejo integrado de doenças e manejo integrado de plantas daninhas, sempre com embasamento teórico e visitas a experimentos. Para quinta-feira está prevista aula sobre protocolo de avaliação de perdas na colheita e implantação e acompanhamento de Unidades de Referência Técnica (URTs). Os resultados desse trabalho serão apresentados, preliminarmente, na Expodireto 2016. Na Expointer do próximo ano deverá ser lançada uma publicação com a participação dos técnicos envolvidos. Eduardo Nervis Krais/ Jornalismo - Grupo Chiru Comunicações