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Atualizado em 22/02/2022 às 17:12
Mulheres indígenas promovem protesto na ERS-330
O objetivo é chamar a atenção do poder público para os abusos pelos quais estão passando dentro da comunidade Kaingang da Terra Indígena do Guarita
Com o objetivo de chamar a atenção do poder público para os abusos pelos quais estão passando dentro da comunidade Kaingang da Terra Indígena do Guarita, as mulheres indígenas da aldeia realizam protestos junto da RS 330 próximo ao posto de combustível, na cidade de Guarita.
As mulheres relatam diversas irregularidades dentro da terra, incluindo elementos capazes de colocar em risco a vida da população dos aldeamentos por existir o risco de conflito violento por conta da disputa pela liderança da Terra Indígena do Guarita, por consequência do resultado da última eleição que não foi reconhecido pelo grupo do cacique anterior.
Conforme uma das líderes deste movimento Regina Goj-Téj o resultado das eleições realizada em Dezembro de 2021 não foi aceito o que gera o conflito. Em entrevista ao Grupo Chiru ela esclareceu que o pleito foi realizado dentro das regras e a escolha ocorreu de maneira democrática. "Estamos apenas pedindo que o processo de escolha seja respeitado", disse.
Sobre os protestos, Regina Goj-Téj disse que esse só vão findar no momento em que o poder público interfira na relação conflituosa sentro da terra indígena. Regina, teme por um conflito violento e cita que ameaças ocorrem cotidianamente no local. "São foguetes disparados contra casas e tiros de revólver" ressaltou.
Além disso, existe denúncia de ameaças contra a vida do novo cacique eleito e contra outras pessoas ligadas a ele.