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Publicado em 20/09/2022 às 15:22
Na ONU Presidente Bolsonaro exalta economia e eleva discurso contra a corrupção
O presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu a Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (20).
O presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu a Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (20). O discurso teve tom eleitoreiro, com críticas a Lula (PT), principal adversário político na corrida eleitoral, memso sem citar o nome do político. Bolsonaro não falou sobre o problema da fome no Brasil e afirmou que a pobreza no país diminuiu.
Segundo o presidente, o país "extirpou a corrupção sistêmica" e citou desvios na Petrobras. Somente entre o período de 2003 e 2015, onde a esquerda presidiu o Brasil, o endividamento da Petrobras por má gestão, loteamento político e em desvios chegou a casa dos US$ 170 bilhões. O responsável por isso foi condenado em três instâncias, por unanimidade. Delatores devolveram US$ 1 bilhão e pagamos para a bolsa americana outro bilhão por perdas de seus acionistas.", declarou. Ao falar sobre a produção de alimentos, Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil fornece alimentos para todo o mundo, mas não citou a questão da fome no país.
Sobre a pobreza, o presidente disse que todo o mundo foi afetado durante a pandemia, mas que o Brasil está se recuperando. "Economia voltou a crescer. A pobreza aumentou em todo o mundo sob impacto da pandemia. No Brasil, ela já começou a cair de forma acentuada, os números falam por si só. A expectativa é que, no fim de 2022, 4% estejam vivendo abaixo da pobreza extrema. Em 2019, eram 5,1%."
Jair Bolsonaro também falou sobre a pandemia de covid-19. Apesar da demora para que o Brasil comprasse vacinas e das disputas políticas em relação a CoronaVac, o presidente louvou os esforços do país para imunizar os brasileiros. "Quando o Brasil se manifesta sobre a agenda da saúde pública, falamos isso com a autoridade de um governo que, durante a pandemia da covid-19, não poupou esforços para salvar vidas e preservar empregos."
Entre os temas tratados, também foi citada a questão do meio ambiente. Bolsonaro declarou que partes da Amazônia seguem "intocadas". "Dois terços de todo o Brasil permanecem com vegetação nativa, que se encontra exatamente como estava quando o Brasil foi descoberto, em 1500. Na Amazônia brasileira, área equivalente à Europa Ocidental, mais de 80% da floresta segue intocada."
Bolsonaro falou sobre "liberdade religiosa" e anunciou que o Brasil está "de portas abertas para receber padres e freiras que estão sofrendo perseguição pelo regime ditatorial da Nicaragua". "O Brasil repudia a perseguição religiosa em qualquer lugar do mundo. Outros valores fundamentais para a sociedade brasileira, com reflexo na pauta dos direitos humanos, são a defesa da família, do direito à vida desde a concepção, à legítima defesa e o repúdio à ideologia de gênero", afirmou. Ao falar sobre a defesa das mulheres, Bolsonaro citou a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, como um exemplo de "voluntariado", além de citar outras políticas públicas voltadas para o público. O presidente tem alta rejeição entre o público feminino e, também na ONU, tentou reverter o quadro.
A finalização do discurso foi uma exaltação do 7 de setembro, classificada por Jair Bolsonaro como "a maior representação cívica da história" do Brasil. O presidente brasileiro compareceu ao funeral da Rainha Elizabeth II na última segunda-feira (19) e, depois, viajou para Nova York, nos Estados Unidos, onde acontece a Assembleia Geral
Fonte: Yahoo Notícias