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  • No segundo dia, bancários fecham 7.673 agências e greve se fortalece

    Subiu para 7.673 o número de agências e centros administrativos de bancos públicos e privados de todo o país fechados nesta quarta-feira 1º de outubro, segundo dia da greve nacional dos bancários, conforme balanço realizado pela Contraf-CUT com base nos dados enviados até as 18h pelos sindicatos que integram o Comando Nacional da categoria. Foi um crescimento de 16,75% (1.101 agências a mais) em relação ao primeiro dia de greve, quando 6.572 unidades foram fechadas. "O movimento está se ampliando rapidamente no Brasil todo, o que demonstra a insatisfação dos bancários com a postura dos bancos. Os trabalhadores aumentaram a produtividade, contribuindo para que as empresas tivessem lucros recordes - somente as seis maiores instituições lucraram R$ 56,7 bilhões em 2013 e mais R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre deste ano - e a maior rentabilidade do sistema financeiro mundial, mas os banqueiros apresentaram uma proposta econômica insuficiente e ignoraram as reivindicações sociais", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. Os bancários entraram em greve na terça-feira 30 de setembro, após considerarem insuficiente a segunda proposta dos bancos que eleva o índice de reajuste de 7% para 7,35% (94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (55% acima da inflação) para os pisos. E os bancos nada apresentaram para acabar com as metas abusivas e o assédio moral, a rotatividade e as terceirizações, a insegurança e as discriminações. Logo após a realização das assembleias do dia 29 de setembro, que deflagraram a paralisação, a Contraf-CUT enviou ofício à Fenaban comunicando a decisão da categoria e informando que o Comando Nacional está à disposição para a retomada das negociações. Bancários fazem atos contra BC independente nesta quinta Além da greve, os bancários fazem nesta quinta-feira 2 manifestações em dez capitais para combater as propostas políticas que os bancos colocaram na agenda da eleição presidencial deste ano, entre elas a independência do Banco Central, a limitação do papel dos bancos públicos e o fim do crédito direcionado. Os atos foram convocados pelo Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, e estão recebendo apoio da CUT e de outras centrais sindicais e movimentos sociais. A manifestação em frente à sede do Banco Central, em Brasília, será às 17h. Haverá atos também, em horários diferentes, nas representações do BC em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza e Belém. *Contraf/CUT Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações

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