Segurança
Atualizado em 19/11/2019 às 15:27
Operação Guarita: nove pessoas foram presas
Foram cumpridos oito mandados e uma pessoa foi presa em flagrante por posse de arma de fogo
Na manhã de hoje, 19 de novembro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Guarita, que apura crimes de disputa de liderança na terra indígena do Guarita localizada entre os municípios de Tenente Portela, Miraguaí e Redentora, região noroeste do RS.
Dos 14 mandados de prisão expedidos oito foram cumpridos, também foi preso uma pessoa em flagrante por posse de arma de fogo e munição. Dos mandados de busca e apreensão foram cumpridos 38.
As investigações iniciaram após o atentado contra o cacique no dia 19 de outubro, homicídio e a tentativa de homicídio de dois indígenas, no dia 7 de novembro. Entre os crimes investigados estão homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado, incêndio majorado, dano qualificado e formação de milícia armada.
De acordo com o delegado, chefe da investigação, Rodrigo Ayres, a maioria das prisões são de opositores ao cacique, "as pessoas que foram presas hoje foram dos que cometeram os atos mais graves como o atentado ao cacique e homício de uma pessoa que apoiava o cacique, por isso a maioria das prisões são de opositores do cacique".
Em coletiva de imprensa nesta manhã, a delegada da Polícia Federal, Gabriela Madrid Aquino, afirmou que a ação foi um conjunto de ações do Estado para dar respostas aos atos de violência que estavam acontecendo, “hoje nosso objetivo foi plenamente atingido, nós queríamos dar uma resposta a comunidade que estava sendo prejudicada com a situação, com os atos de violência grave, ameaças, bloqueio de estradas, inclusive escolas que estavam paradas e conseguimos isso com essa operação” concluiu a delegada.
A operação contou com o apoio da Polícia Civil e da Brigada Militar. Cerca de 200 policiais de 12 delegacias participaram da ação que contou com o apoio de operacional de Brasília e Santa Catarina.