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Atualizado em 12/10/2014 às 13:01
Paciente africano internado no Brasil não tem ebola
O Ministério da Saúde informou na manhã deste sábado que o exame para diagnóstico do paciente suspeito de infecção pelo vírus ebola teve resultado negativo. A confirmação, contudo, só deve ocorrer após a realização de um segundo exame, que será coletado 48 horas após a primeira amostra. O estado de saúde dele é bom. O paciente não apresenta febre e está mantido em isolamento total no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ). Se o caso também for descartado como ebola no segundo exame, o paciente sairá do isolamento e o sistema de vigilância dos contactantes será desmontado. – Em nenhum momento, colocamos que seria uma possibilidade remota. Avisamos que o risco é baixo no Brasil. Em nenhum momento, o SUS menosprezou a gravidade do ebola – afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, em coletiva de imprensa na manhã deste sábado. ZH Explica: o que é o vírus ebola Depois de anunciar que o governo brasileiro não havia notificado a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o caso suspeito de ebola, a entidade reconheceu na sexta-feira que errou e que, de fato, o Brasil já havia passado a informação para a organização internacional. No próximo domingo, será colhida a segunda amostra de sangue, que também será enviada para análise laboratorial no Instituto Evandro Chagas, no Pará, que pertence à Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde. O laudo deste segundo exame deve ficar pronto na segunda-feira. Leia todas as notícias sobre o vírus ebola Leia as últimas notícias de Zero Hora O caso suspeito de ebola foi notificado na quinta-feira na Unidade de Pronto Atendimento Brasília, em Cascavel (PR). O homem, de 47 anos, saiu de Guiné, na África Ocidental, no dia 18 de setembro, com conexão em Marrocos, e chegou ao Brasil em 19 de setembro. Por apresentar febre e ter vindo de um dos países com casos da doença, o caso foi classificado como suspeito. Ele continuar sendo acompanhado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, até resolver seu caso clínico. Fonte: ZH