Paulo Pedro Serafini relata situação em Brasília, depois das explosões

“Muito perigoso, muito diferente, o que está acontecendo na nossa Capital Federal”, é o depoimento de Paulo Pedro Serafini, da Prefesul Assessoria e Consultoria, que havia saído do da Esplanada dos Ministérios minutos antes das explosões, que ocorreram na noite da quarta-feira, 13 de novembro.

Por volta das 19 horas, um homem identificado como Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, detonou artefatos explosivos próximos a Estátua da Justiça localizada na Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF). Com a explosão, Francisco veio a óbito no local. Alguns segundos antes, um carro, que estava registrado no nome do suspeito, também explodiu no estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados.

Depois do fato, a Polícia Federal fez uma varredura para identificar a existência de mais explosivos. Para a equipe da Manhã News, da 104,3 FM, Pedro narrou a dificuldade que teve inclusive para voltar ao local em que estava hospedado: “não bastasse todo o momento de apreensão pelo final de exercício de mandatos dos prefeitos, as preocupações com orçamento geral da União que não está fluindo”.

Paulo Pedro estava em Brasília a trabalho, com o objetivo de visitar gabinetes parlamentares e ministérios para viabilizar recursos. Desde a terça-feira, 12 de novembro, ele e um grupo de prefeitos da região vinham realizando reuniões.  O planejamento inicial era continuar com os encontros que já estavam previamente agendadas nos ministérios, audiências e verificação de convênios. “Estamos apreensivos”, pontuou enquanto aguardava informações sobre a segurança do local.