Agro
Publicado em 23/06/2022 às 11:11
Pecuaristas gaúchos devem estar atentos às normas para ingresso de gado em Santa Catarina
Ainda que o RS tenha conquistado o mesmo status sanitário do Estado vizinho segue proibido o envio de animais vacinados
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) orienta os pecuaristas gaúchos a ficarem atentos às normas exigidas por Santa Catarina para o ingresso de bovinos e bubalinos. Ainda que o RS tenha conquistado o mesmo status sanitário do Estado vizinho (área livre de febre aftosa sem vacinação), segue proibido o envio de animais vacinados a Santa Catarina, para qualquer finalidade, incluindo o abate imediato.
Somente animais nascidos a partir de maio de 2020 (a última etapa da vacinação encerrou-se em abril de 2020) é que podem ser enviados, desde que obedecidas as normas da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
A coordenadora estadual do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa da Seapdr (Pnefa-RS), veterinária Grazziane Maciel Rigon, explica que todas as cargas de bovinos e bubalinos enviadas para Santa Catarina, independente da finalidade, deverão estar lacradas pelo Serviço Veterinário Oficial na origem.
Os animais não vacinados contra febre aftosa só poderão entrar no Estado vizinho, com destino às propriedades ou participação em eventos, se tiverem identificação individual oficial, permanente ou de longa duração, aplicada até os seis meses subsequentes ao nascimento, devendo estar acompanhados de documento que comprove o registro de nascimento (animais com registro genealógico no nascimento ou de propriedades registradas no Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos – Sisbov).