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Atualizado em 06/02/2014 às 09:11
Pesquisa revela: jovem brasileiro não acredita no cumprimento das metas do país para sediar a copa do mundo
A sociedade discute, com frequência, sobre o andamento das obras para a Copa do Mundo. Valores gastos, queixas de trabalhadores, prazos quebrados e manifestações deixam boa parte da população insegura. Afinal, o Brasil cumprirá a meta geral para sediar o principal evento esportivo do mundo? O Núcleo Brasileiro de Estágios – Nube, fez a pergunta para 8.067 jovens, de 15 a 26 anos, em todo o país. A pesquisa revela dados sobre as expectativas da juventude. Os preparativos para a maior disputa do futebol seguem nas 12 cidades-sede, com acertos e erros na organização. E o brasileiro, o que pensa a respeito? Antecipando o fato de o assunto já ser cobrado em diversos processos seletivos, por estar em evidência na mídia, investigamos a opinião dos estudantes. Os números revelaram uma população insatisfeita com a gestão do torneio. Para 3.721 jovens (46%), o país não conseguirá cumprir as metas, pois “faltou organização”. “Esse resultado não é fruto de negativismo, mas sim de um olhar crítico. O jovem cresceu observando muitos projetos não concluídos, em diversos setores, ou no mínimo finalizados a custo de muitos atrasos e orçamentos questionáveis”, acredita a coordenadora de treinamento do Nube, Eva Buscoff. Em segundo lugar, representando o outro lado da moeda, 3.226 (40%) preferem manter o otimismo e acreditam no cumprimento da meta “mesmo sendo nos momentos finais”. “A Geração Y tem a caracaterística de pensar positivo e acreditar, mesmo com prazos apertados, no sucesso dos seus objetivos, ou os de seu país, mas mantendo um senso crítico”, analisa Eva. Já 698 (9%) perderam as esperanças, pois “demoramos muito para começar”. Por fim, 422 (5% dos entrevistados) confiam no planejamento e no êxito pleno da preparação brasileira. Para a gestora, os candidatos a vagas de estágio ou emprego devem se manter antenados aos tópicos mais falados pela sociedade. “O estudante não precisa se tornar um especialista em economia ou esporte, por exemplo, mas é preciso saber falar sobre as grandes notícias do momento”. Na mesma linha, a coordenadora de treinamento completa: “esses pontos são abordados em processos seletivos de maneira formal, por meio de uma questão, Redação, ou simplesmente podem surgir em um bate papo informal. Uma ótima dica é dedicar mais tempo na leitura de assuntos do seu interesse e depois dar uma olhada nas principais notícias veiculadas nos jornais e revistas”. Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações