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Atualizado em 10/01/2018 às 08:21
Preço do tabaco pago ao produtor ainda é indefinido para safra 2017/2018
O ano de 2017 encerrou com um sentimento de frustração para a Comissão interestadual representante dos produtores de tabaco e também para os fumicultores da região sul do País. As últimas reuniões de negociação de preços realizadas com as empresas no mês de dezembro não foram satisfatórias para a categoria.
Os encontros foram na sede da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), em Santa Cruz do Sul/RS, e contaram com a presença da Comissão interestadual representante dos produtores de tabaco, formada por membros da Afubra e das Federações de Agricultura e Pecuária dos Estados de Santa Catarina (FAESC), Rio Grande do Sul (FARSUL) e Paraná (FAEP), e dos Trabalhadores Rurais (FETAG, FETAESC e FETAEP), além de representantes das empresas fumageiras.
Os encontros foram individuais com cada empresa e a representação dos produtores apresentou o custo de produção, cuja variação é de 2,7%, e a proposta de reajuste, de 4,7% sobre a tabela oficial acordada na safra de 2016/2017. Sobre o índice, a comissão considera que, com o valor médio a ser pago pela indústria na comercialização, o percentual proporcionará lucratividade ao produtor.
Apenas duas empresas apresentaram proposta, na primeira rodada de negociações que ocorreu nos dias 06, 07 e 08 de dezembro, bem abaixo do custo de produção levantado pelas entidades. Como não houve acordo ficou acertado um prazo para que as empresas reestudassem as propostas. Reunião que aconteceu no dia 20 de dezembro na sede da Afubra, com somente sete empresas, quatro empresas ofereceram percentuais de reajuste da tabela, todas abaixo do custo de produção, e as demais só nos informaram que não vão reajustar a tabela. Com isso, não houve acordo entre as empresas.
O presidente do Sindicato Rural de Irineópolis e representante da FAESC e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Francisco Eraldo Konkol, destaca que com a ausência de acordo entre ambas as partes as entidades representativas transferem toda a responsabilidade da continuidade das negociações para as empresas.
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