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Atualizado em 21/11/2022 às 15:02
Problemas na estrutura física fez Prefeitura de Palmeira das Missões embargar obra do novo hospital
A construção foi contratada ao custo de R$ 115 milhões. Depois de pronto, o hospital será referência para uma população de mais de meio milhão de habitantes, de 72 municípios.
Aguardado com ansiedade pelos moradores de Palmeira das Missões, e de cidades vizinhas, a construção do hospital público regional foi embargada. A decisão foi da prefeitura, que é a responsável pela obra. De acordo com o prefeito Evandro Massing, o embargo ocorreu porque foram identificados problemas estruturais na construção como fissuras, rachaduras e fendas. A obra é de competência da empresa paranaense Sial Engenharia.
Em entrevista ao Grupo Chiru, nesta segunda feira, dia 21, o Prefeito Evandro explicou os principais motivos para o embargo da edificação. Para o gestor é necessário resolver esses probemas agora. "Imagina o Hospital pronto e funcionando e esses problemas surgirem, seria bem pior", ressaltou.
A construção foi contratada ao custo de R$ 115 milhões. Depois de pronto, o hospital será referência para uma população de mais de meio milhão de habitantes, de 72 municípios.
A obra começou em maio de 2019 e deveria ter ficado pronta em dois anos. Massing lembra que, quando assumiu a prefeitura em 2021, o prazo da construção foi ampliado em mais 14 meses, atendendo um pedido da empresa. Ao final do período estipulado, a construtora voltou a pedir mais 20 meses, que também foi concedido. Dessa forma, a obra precisará ser entregue até março de 2024.
A Sial Engenharia se defende. De acordo com o presidente da construtora, Edenilso Rossi, o embargo não tem respaldo técnico. A empresa garante que vinha fazendo as correções até a paralisação da obra, que ocorreu por questões financeiras. Ela também acusa a prefeitura de estar tentando desviar a atenção para a necessidade de reajustar os valores da construção.