Programa RS Mais Igual beneficia 530 famílias em Três Passos e Redentora

Setenta e uma famílias de Três Passos comemoraram no início deste mês o primeiro depósito do RS Mais Igual. Elas estão cadastradas nos programas sociais do governo e foram selecionadas para receberem, além do Bolsa Família, uma complementação de renda do programa estadual, somando R$ 100 por mês para cada integrante da família. Com os valores adicionais, as mulheres estão adquirindo alimentos, roupas, material escolar para os filhos e equipando as casas. Nesta quarta-feira, dia 3, o secretário-chefe da Casa Civil, Flavio Helmann, conversou com algumas destas famílias na Coordenadora Regional de Educação do município e explicou o funcionamento do programa. "O RS Mais Igual vai além de oferecer uma renda extra para as famílias em situação de extrema pobreza, que dependem do Bolsa Família para sobreviver e criar seus filhos. Ele também proporciona qualificação profissional e acesso aos serviços de saúde e educação. Este é o papel do governo, ajudar as pessoas a conquistaram independência financeira e melhor qualidade de vida", disse o secretário. Somente em Três Passos, serão repassados às 71 famílias contempladas com o RS Mais Igual R$ 5.570/mês, o que corresponde a um repasse de R$ 66.840 ao ano. Já no Bolsa Família, há 1.055 famílias cadastradas que recebem R$ 147.177 ao mês. Na oportunidade, o secretário adjunto do Detran, Denilson Silva, também entregou, de forma simbólica, a CNH social a sete moradores da cidade. Eles fazem parte de um grupo de 21 novos motoristas que através do RS Mais Igual tiraram sua primeira carteira de habilitação ou mudaram de categoria, gratuitamente. "O que queremos é que com permissão para conduzir, todos possam ingressar no mercado de trabalho ou buscar novos nichos para aumentar a renda familiar", afirmou Denilson. A moradora Neiva Ramos, que só tinha habilitação para dirigir motos, agora vai poder conduzir também veículos de passeio. "Foi uma vitória", salientou ela, toda sorridente. Em Redentora, o município da região Celeiro que mais sofre com a pobreza extrema, Helmann visitou duas aldeias indígenas. Um delas foi a Irapuá, distante 18 quilômetros do centro de Redentora, onde vivem 157 famílias de caingangues e guaranis. Recebido pelo capitão Dirceu Moreira e acompanhado do vice-prefeito, Carlos da Rosa, o secretário pode esclarecer os resultados já conquistados com o programa. "Desde que o governo foi sensível a situação dos gaúchos em vulnerabilidade social e passou a ajudar a quem mais precisa, muitos melhoraram de vida. Desde 2012, já foram contempladas 80 mil famílias. A meta é chegar a 100 até o fim do ano, em 474 municípios", salientou. Somente em Redentora, são 456 famílias selecionadas e cadastradas para receberem a complementação de renda do Governo do Estado, somando investimentos de R$ 43.632/mês. A coordenadora executiva do programa, Paola Carvalho, que também integra a comitiva do RS Mais Igual acrescentou: "Aqui em Redentora são 1.510 famílias que vivem com os recursos do Bolsa Família, além da venda de artesanato, o que equivale a R$ 337.893/mês. Com a complementação de renda do programa estadual, o valor aumenta para R$ 381.525 por mês". A segunda aldeia visitada em Redentora foi a Missão, que abriga 150 famílias numerosas de índios. Destas, 109 já recebem o Bolsa Família, segundo o capitão Roque Cândido, que recepcionou a todos no salão do setor. "Aqui as mulheres e as crianças sobrevivem desta ajuda financeira e da plantação de sementes de milho e feijão. Por isso este dinheiro a mais vem garantir o sustento das famílias e a permanência na aldeia", disse Roque. A índia Tatiana Cristão recebe R$ 280 do Bolsa Família e agora, com o RS Mais Igual, vai receber R$ 400/mês. "Estou feliz, tenho dois filhos menores de seis anos e já posso vislumbrar um futuro melhor, oferecendo boa alimentação e vestuário a eles", comemorou a moradora.   Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações